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Prefeitura de Manaus reforça orientações para vigilância de casos suspeitos de sarampo e poliomielite

O Judiciário
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A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou, nesta terça-feira, 7/6, na sede do Distrito de Saúde (Disa) Rural, no bairro da Paz, zona Oeste, uma reunião com servidores que atuam na zona rural, para alinhar as ações de vigilância em saúde de casos suspeitos de sarampo e poliomielite.

 

 


 

 

Coordenado pela equipe técnica do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae/Semsa), o encontro faz parte do trabalho de fortalecimento das ações de vigilância e monitoramento de casos suspeitos de sarampo e poliomielite, que vem sendo executado em Manaus junto aos profissionais dos Disas Norte, Sul, Leste, Oeste e Rural.

 

De acordo com a enfermeira Ana Serrão, técnica da gerência de Vigilância Epidemiológica, o objetivo é garantir que a rede de saúde mantenha uma atenção redobrada no caso de pacientes com sintomas suspeitos de sarampo e poliomielite, o que vai garantir que medidas de controle possam ser executadas em tempo oportuno.

 

“Manaus não registra casos de sarampo atualmente, mas há confirmação de casos da doença no município de Manacapuru, interior do Amazonas, e em outros Estados. E o Brasil não tem casos de poliomielite, mas existe um alerta para o risco de reintrodução da doença no país. Por isso, é essencial garantir que os serviços de saúde fiquem mais sensíveis e atentos para qualquer caso suspeito. Quando um profissional identifica e notifica de forma imediata um caso suspeito, é possível executar, em tempo adequado, a coleta de material para exames, a investigação de campo e o bloqueio vacinal, interrompendo uma possível transmissão da doença”, informou Ana Serrão.

 

Durante a reunião, que foi direcionada para a equipe multiprofissional que atua na Unidade de Saúde Fluvial (USF) Ney Lacerda, atendendo as comunidades localizadas na Calha do Rio Negro, foram repassadas informações sobre os sintomas da doença, fluxo de notificações e as ações de vigilância que devem ser executadas.

 

“A equipe é formada por enfermeiros, farmacêutico, médico, técnicos de enfermagem, cirurgião dentista, que atendem as comunidades ribeirinhas. Considerando os obstáculos geográficos da região, é essencial que todos estejam sensibilizados na identificação dos casos suspeitos, evitando surtos de doenças”, afirmou Ana Serrão.

 

O Disa Rural conta com sete unidades de saúde, quatro na área rural terrestre e três na área fluvial. Também conta com duas embarcações como Unidades de Saúde Fluvial (USF), que atendem comunidades na calha dos rios Negro e Amazonas, com mais 11 unidades de apoio.

 

O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde do Disa Rural, enfermeiro Luciano Barreto, explicou que os profissionais já trabalham com um fluxo definido de monitoramento de casos suspeitos de sarampo, incluindo os agentes comunitários de saúde que, na visita domiciliar, estão habilitados a identificar possíveis sintomas, quando é feita a notificação para a equipe de Vigilância do Distrito de Saúde, que desloca uma equipe para monitoramento no local, com investigação epidemiológica, coleta de material para exame de sorologia e realização do bloqueio vacinal.

 

“Mas é importante ampliar sempre o conhecimento dos profissionais. As orientações repassadas pelo Devae contribuem para a melhor oferta de trabalho na ponta de atendimento à população, com o servidor mais qualificado para identificar rapidamente qualquer sinal de possível caso de sarampo”, ressaltou Luciano Barreto.

 

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Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa

Fotos – Divulgação / Semsa

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