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O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) participou no último sábado (19/11), da Ação Social: Justiça Restaurativa na Comunidade, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional Piauí, no Vale do Gavião, zona Leste de Teresina.
Os membros do Núcleo de Justiça Restaurativa (NUJUR) do TJPI socializarem com moradores e lideranças comunitárias da região a didática educativa e os benefícios da prática restaurativa para a população.
A facilitadora em Justiça Restaurativa e integrante do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa no TJPI Maria Lila Castro Lopes de Carvalho destacou a importância da política na comunidade: “A justiça restaurativa possibilita a entrega do justo em questões de direito e de Justiça, engajando autores, vítimas e comunidade, na construção das formas efetivas e eficazes de reparação dos danos causados à vítima e a todos os atingidos. Junto com a responsabilização do ofensor” esclareceu.
A justiça restaurativa nasceu na Nova Zelândia e é recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Espalhou-se pelo mundo para suprir a necessidade de um olhar jurídico mais justo e humano nas relações conflituosas, mudando o olhar das partes.
Gillianne Almeida, presidente da Comissão de Justiça Restaurativa e Direito Sistêmico da OAB-PI, destaca que a prática traça novos caminhos para resolução de conflitos. “Diante das tentativas de resolução de conflitos, pautadas na ineficácia e/ou morosidade da punição para consolidar a paz, novos caminhos vêm sendo traçados, através do diálogo, reflexões e empoderamento das partes envolvidas. Dentre essas iniciativas, destaca-se a Justiça Restaurativa que busca o reequilíbrio das relações sociais, explicou.
O projeto é uma iniciativa da Comissão de Justiça Restaurativa e Direito Sistêmico em parceria com a CAAPI e participação do TJPI.
Fonte: TJPI