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Em recentes processos seletivos para ingresso nas carreiras jurídicas no Tribunal de Justiça e no Ministério Público de São Paulo, suspeitas acerca de candidatos estarem relacionados à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) geraram investigações por parte das bancas avaliadoras, impedindo o prosseguimento e a aprovação nos certames.
O caso, que repercutiu na mídia, originou o encaminhamento de ofício da Corregedoria Nacional de Justiça ao Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário no último dia 1.º/7, solicitando apuração de denúncia pela Polícia Federal.
No documento, o corregedor nacional, ministro Luis Felipe Salomão, solicita que sejam tomadas providências necessárias à apuração dos fatos que dizem respeito à investida do PCC “na formação de candidatos de concursos para juízes e promotores, com o objetivo de infiltrar na polícia, no Ministério Público e no Judiciário membros da referida facção”, afirma.
Segundo noticiado, a organização criminosa, que antes já investiu na formação de advogados, agora estaria focada na preparação de infiltrados para concursos públicos.
Agência CNJ de Notícias