imento. Não podemos aprovar um reajuste tão baixo, que não acompanha nem mesmo a inflação. É preciso ouvir a categoria e buscar uma solução que atenda às suas demandas”, acrescentou o vereador Marcelo Serafim.
Na Sessão Plenária desta quarta-feira (03/04), a Câmara Municipal de Manaus (CMM) rejeitou o pedido de urgência para a votação do Projeto de Lei (PL) nº 201/2024, de autoria do Executivo Municipal, que propõe um reajuste de 1,25% nas remunerações dos profissionais da educação referente à data base 2023/2024. A proposta foi derrubada com 19 votos contrários e 18 favoráveis, pois os parlamentares consideram necessário mais tempo para ouvir as demandas da categoria e reavaliar o percentual de reajuste. Se aprovado, o projeto seria tramitado em até 30 dias, conforme prevê o Regimento Interno. Os vereadores Allan Campelo (Podemos), Elissandro Bessa (Solidariedade), Capitão Carpê (PL), Daniel Vasconcelos (Podemos), Diego Afonso (União Brasil), Everton Assis (União Brasil), Ivo Neto (PMB), Jaildo Oliveira (PV), João Carlos (Republicanos), Lissandro Breval (PP), Marcelo Serafim (PSB), Márcio Tavares (Republicanos), Professora Jacqueline (União Brasil), Raiff Matos (PL), Rodrigo Guedes (Podemos), Rosivaldo Cordovil (PSDB), Thaysa Lippy (PRD), William Alemão (Cidadania) e Yomara Lins (PRTB) votaram contra o pedido de urgência. Após a deliberação, o projeto foi encaminhado à 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da CMM e seguirá tramitando em outras comissões técnicas da Casa Legislativa. Profissionais da educação estiveram, pela segunda vez nesta semana, na galeria do plenário Adriano Jorge, protestando contra o percentual de aumento. Na segunda-feira (1º/04), o presidente Caio André (Podemos) abriu tempo de fala para a categoria, destacando a importância de dar voz a uma das categorias profissionais mais importantes para a sociedade. Simone Tavares, representante do Sindicato dos Professores do Amazonas, enfatizou que a luta não é apenas pelo aumento de salário, mas também pela melhoria da qualidade de ensino nas escolas de Manaus. Ela ressaltou que recentemente houve uma alteração no pagamento da data-base, que parcelava para abril e junho. Para os parlamentares que votaram contra a tramitação em urgência, a tentativa de aprovar o reajuste rapidamente é prejudicial à educação da capital amazonense. O vereador William Alemão argumentou que a proposta equivale a um aumento de apenas R$ 30, menos da metade da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que teve alta de 3,86% até fevereiro. Ele ressaltou que a categoria não concorda com a proposta e que é um absurdo tentar tramitar o projeto em Regime de Urgência. O vereador Marcelo Serafim acrescentou que a educação, essencial para a sociedade, merece valorização e reconhecimento. Ele enfatizou que não é possível aprovar um reajuste tão baixo, que não acompanha nem mesmo a inflação, e que é preciso ouvir a categoria e buscar uma solução que atenda às suas demandas.