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Extrativistas de Lábrea assistidos pelo Idam recebem R$ 1,4 milhão por venda de borracha e pagamento de subvenção

Portal O Judiciário Redação

Registrado no ano no acumulado de 2024, o valor beneficiou R$ 320 trabalhadores do município

FOTO: Divulgação/Idam

Além dos pneus da Michelin, a borracha amazonense também está no solado dos calçados produzidos pela Veja, multinacional francesa também conhecida como Vert. A comercialização da matéria-prima, estimada em 70 toneladas, somada ao pagamento da subvenção via Governo do Amazonas rendeu, em 2024, R$ 1,4 milhão aos extrativistas de Lábrea (distante 702 quilômetros de Manaus) assistidos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal sustentável do Estado do Amazonas (Idam).

Além de assistir os extrativistas, o instituto, em conjunto com a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e a Prefeitura de Lábrea, intermediou a venda da borracha para a indústria. Durante o período, a iniciativa beneficiou 320 extrativistas da Associação de Produtores Agroextrativistas da Comunidade José Gonçalves (APACJG), segundo o gerente da UnLoc Idam/Lábrea, Carlos Pantoja.

“Como a multinacional já tinha uma parceria com comunitários no Acre, nós estendemos a oferta de trazermos o mesmo acordo para os comunitários de Lábrea. Essa parceria iniciou há cinco anos, após realizarmos palestras e reuniões com os agroextrativistas, que demonstraram grande interesse”, disse o gerente.

Pantoja lembra que, de início, a produção comercializada para a Veja foi de 3,5 toneladas, que, com o passar do tempo, avançou e atingiu, no ano passado, a marca de 70 toneladas. “Além disso, o número de produtores beneficiados também disparou. Atualmente, dos 355 membros associados da APACJG, 320 participam do comércio da borracha com a empresa”, comemorou.

Pagamentos

De acordo com o Idam, os extrativistas recebem, atualmente, por quilo de matéria-prima, R$ 17, somando os pagamentos da Veja e subvenção da borracha, no âmbito do Governo do Estado.

“Nesse valor (R$ 17), conta, também, um bônus adicional de R$ 3 aos produtores que se enquadrem nas especificações de qualidade da empresa, nas quais estão inclusas o cuidado com a árvore, não desmatamento e qualidade do produto”, destacou o gerente.

Ainda conforme Pantoja, o Idam também tem atuado para que os extrativistas de Lábrea e Humaitá, também, recebam o pagamento da subvenção federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Essa é uma medida que, com certeza, trará benefícios a esses trabalhadores”, concluiu.

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