Na Tribuna da CMM, Peixoto alerta sobre os riscos da vazante que atinge Manaus

Redação O Judiciário

Durante o expediente desta terça-feira (03/10), na Câmara Municipal de Manaus (CMM) o vereador Peixoto (Agir) levou à Tribuna um assunto que reverberou entre os parlamentares que estavam no plenário da Casa Legislativa. Peixoto falou sobre  os impactos causados pela vazante do Rio Negro que está a ponto de chegar ao recorde já registrado no Estado.
O vereador mostrou a sua preocupação, sobretudo com as comunidades rurais ribeirinhas que estão sentindo os reflexos com a dificuldade de locomoção e com o abastecimento de itens básicos, como alimentação.
“Na última sexta-feira, estive presente na entrega que a Prefeitura de Manaus realizou, de botes e motores que vai auxiliar a vida de quem reside nas comunidades que hoje o acesso está comprometido. Mas a maior preocupação é que com esse nível muito abaixo, a navegação é prejudicada e compromete o abastecimento dessas regiões”, disse o vereador.
“Com alegria recebi a notícia do envio de cestas básicas e mais de 90 mil litros de água potável para mais de 6 mil moradores de comunidades ribeirinhas que sofrem os efeitos da seca severa. Mas e quando esses mantimentos acabarem, será que a navegação já estará segura? Será que o nível do rio estará subindo?”, questionou Peixoto.
Ainda em seu pronunciamento o parlamentar lembrou que a seca dos rios não atrapalha apenas o abastecimento de alimentos. A economia também deverá ter impactos causados pela navegação, com a complexidade que será o recebimento de insumos para as indústrias localizadas no Polo Industrial de Manaus, assim como a saída dos produtos fabricados na capital. O vereador chamou a atenção da falta que a BR-319 nesse momento, como via de acesso.
“E aí eu faço uma pergunta a todos nós: Onde está a BR-319? Por que a BR-319 saiu do pacote do novo PAC? Em 2021, quando tivemos o auge da pandemia, nós sofremos com a falta de oxigênio em Manaus, uma das alternativas foi trazer oxigênio pela rodovia mas, infelizmente, naquela época, teve um atoleiro tão grande que tivemos três dias de atraso e o oxigênio teve que vir de Roraima. Por que o nosso povo vai ter que ser renegado a passar por mais essa dificuldade?”, lembrou Peixoto.
O assunto, que é relevante para a cidade de Manaus, gerou debate no Plenário e vários vereadores contribuíram para as colocações de Peixoto e o parabenizaram por trazer o questionamento à Casa.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação do vereador
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