Alunos do ensino fundamental conheceram as instalações e as atividades do Fórum de Justiça Desembargador Lúcio Fonte Rezende

 

Os estudantes foram recepcionados por servidores e magistrados do Fórum, entre eles o juiz de direito titular do 4.º Juizado Especial Cível, Jaime Loureiro e o juiz titular da 2.ª Vara de Família, Everaldo Lira.Doze alunos com idades entre 10 e 11 anos e que cursam a 5.ª série do ensino fundamental da Escola Prof.ª Filamita Lima, localizada no bairro Nova Cidade, zona Norte, visitaram na manhã de quinta-feira (12/09) as instalações do Fórum de Justiça Desembargador Lúcio Fonte Rezende, na Cidade Nova. 

Os estudantes foram recepcionados por servidores e magistrados do Fórum, entre eles o juiz de direito titular do 4.º Juizado Especial Cível (JEC), Jaime Loureiro, e pelo juiz titular da 2.ª Vara de Família, Everaldo Lira, que responderam a perguntas dos alunos sobre temas envolvendo estudos, família, sociedade, respeito, honra e experiência de vida, além de mostrarem a importância do exercício da função de um magistrado

A atividade educacional foi coordenada pelo capelão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Antônio Rocha, que acompanhou os estudantes, e a visita proporcionou a eles conhecer o funcionamento da unidade judiciária e seu abrangente atendimento oferecido aos jurisdicionados.

“Acho essa iniciativa muito importante e relevante pois nós estamos dando, aqui, um start, pois, às vezes, as crianças não têm a menor noção da finalidade e da função da Justiça. De repente, até desperta um interesse que, no futuro, venha a se manifestar uma vocação profissional. Às vezes, os pais não sabem exatamente o que é a função do Poder Judiciário e veem jornal, leem notícia, mas não sabem exatamente o que é. E esse é um momento muito importante para fazer esse tipo de atividade, até para abrir a mente das crianças”, explicou o magistrado Jayme Loureiro.

Entre as perguntas formuladas pelos alunos a ele, o juiz Jayme Loureiro destacou que entre as que achou curiosas está a que respondeu sobre como era a atividade de um advogado e onde esse tipo de profissional é exigido.

Experiência

O aluno Tarcísio Veiga Filho, de 11 anos de idade e que cursa o 5.º ano, foi um dos estudantes que aproveitou a experiência para esclarecer o maior número de dúvidas possíveis e colocar as respostas em seu caderno.

“Essa visita foi bem legal, aprendi muito aqui e espero que meus amigos também estejam aprendendo. E anotando tudo para depois eu ver e passar pra minha mãe. Achei interessante falar com os funcionários do fórum e com os juízes. E, sinceramente, gostei do local”, disse ele, morador do bairro Monte das Oliveiras, e que quer atuar no ramo do comércio.

Atenta às explanações de servidores e magistrados, a aluna Eduarda Gabrielle, de 10 anos de idade, e moradora do Nova Cidade, sintetizou assim a ida ao fórum: “Achei a experiência interessante, e é diferente pois não estamos aqui todos os dias. Viemos aqui para aprender uma coisa nova!”.

Mestres

Presentes à visita, a professora Eliana Barreto e a pedagoga Elen Silva, que trabalharam na escola Filamita Lima, frisaram a experiência prática vivenciada pelos alunos nesta quinta-feira.

“Eu acredito que essa visita foi importante, levando-se em conta a questão do conhecimento dos alunos, porque em sala de aula eles têm essa abordagem sobre os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, mas quando vêm para a prática, para essa pesquisa de campo, estão adquirindo conhecimento sobre o que um juiz, um servidor, um advogado e um estagiário fazem, o que é necessário para fazer o serviço dessas pessoas, se é remunerado ou não. Há a parte teórica, mas a partir do momento que ele vivencia isso, se torna muito mais edificante pro conhecimento dele”, disse a professora Eliana Barreto.

O resultado da visita dos alunos ao Fórum vai resultar em um relatório que os estudantes terão que entregar para a professora Eliana Barreto e que valerá nota para todas as disciplinas curriculares que eles cursam. 

Segundo a pedagoga Elen Silva, os alunos estavam na expectativa de conhecer a unidade judiciária. “Aqui os alunos vivenciaram, na prática, o que eles aprendem em sala de aula, e é na vivência que eles podem ter uma noção melhor e tirar as dúvidas, aprender e até nortear o futuro deles. Eles estavam na expectativa e a maior curiosidade deles era se encontrar com o juiz de direito. Eles com certeza vão levar para sempre essa vivência e quem sabe, no futuro, isso não vai ajudá-los a escolher a profissão, tendo em vista que muitos deles têm dúvidas, já que têm 10 anos. A atividade também foi importante no sentido de incentivá-los a estudar. E em todos as salas que visitamos verificamos que os funcionários enfatizaram bastante a parte da importância do estudo e das notas boas”, comentou a pedagoga.

Importância

O capelão do TJAM, Antônio Rocha, ressaltou a importância dessa iniciativa para a formação do caráter dos alunos, numa experiência enriquecedora na esfera jurídica e a valorização dos estudos visando conquistas que beneficiem a sociedade e a família. Segundo ele, visitas como estas não apenas enriquecem a formação educacional dos alunos, mas também os inspira a compreender a importância do aprendizado prático para seu desenvolvimento como futuros profissionais.

“Esse é um trabalho realizado juntamente com a Sesis (Secretaria de Serviços Integrados de Saúde do Poder Judiciário do Amazonas). Uma oportunidade que as crianças têm de ter esse contato com pessoas que estão em posições importantes e que, nessas atividades, contribuem para que as crianças se sintam estimuladas a  ter foco nos estudos e, assim, conquistar, um lugar, um espaço em sociedade. Queremos abrir a mente da criança para ela valorizar o estudo, honrar pai e mãe, os professores e idosos. Esse trabalho é uma forma de plantar hoje, em sociedade, para amanhã se colher uma sociedade sadia”, explicou o religioso.

O capelão destaca que a atividade contou com apoio do diretor do Fórum de Justiça Desembargador Lúcio Fonte Rezende, juiz de direito Francisco Soares; da diretora do Sesis/TJAM, Ana Cyra Saunders; e do Setor de Transportes do Poder Judiciário.

 

 

Paulo André Nunes

Fotos: Marcus Phillipe

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM

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