Equipes multidisciplinares reforçaram ações de orientação e acolhimento no período da 18.ª Semana Justiça pela Paz em Casa

Portal O Judiciário Redação

Nesta sexta-feira, uma roda de conversa virtual reuniu mulheres vítimas de violência atendidas pelo 1.º Juizado Maria da Penha.
O 1.º Juizado Maria da Penha organizou, na manhã desta sexta-feira (20/08), uma Roda de Conversa Online com o tema “Saúde e o autocuidado no enfrentamento à violência contra Mulher”, como parte das atividades multidisciplinares da “18.ª Semana Justiça pela Paz em Casa”. A atividade foi realizada por meio da ferramenta Google Meet para um público formado pelo mulheres atendidas pela equipe do Juizado.
Durante o evento online foram apresentados os conceitos de autocuidado, da autovalorização e do autoconhecimento, exemplificando com situações e convidando ao debate. O objetivo foi proporcionar um espaço virtual de diálogo e reflexão às mulheres.
“O objetivo dessa atividade foi proporcionar um espaço de troca e reflexão sobre a construção e manutenção da autoestima, da autovalorização e do autocuidado. Assim como incentivar e conscientizar as mulheres sobreviventes de violência sobre os cuidados consigo mesma nesse processo de reconstrução de suas histórias de vida”, explicou a coordenadora da Equipe Multidisciplinar do “1.º Juizado Maria da Penha”, Celi Cristina Nunes Cavalcante.
A atividade contou com a participação de 13 mulheres e teve duração de, aproximadamente, 2 horas. Durante a Roda de Conversa, o espaço ficou livre para que as mulheres pudessem compartilhar com o grupo suas histórias e recomeços. “Dessa forma, foi proporcionado um ambiente confortável e livre de julgamento, para que pudéssemos fortalecer e construir um novo caminho em direção à retomada dos projetos vida e da valorização de suas trajetórias”, destacou Celi Cavalcante.
Assim como no 1.º Juizado, as equipes multidisciplinares do 2.º e do 3.º Juizados Maria da Penha atuaram durante toda a semana dando suporte aos trabalho dos magistrados na condução das audiências processuais judiciais e no trabalho paralelo de acolhimento das partes, promovendo ações de orientação e conscientização.
No “2.º Juizado Maria da Penha”, a equipe multidisciplinar criou um grupo de WhatsApp para atender, em tempo real, as partes processuais, tirando dúvidas e encaminhando para os serviços socioassistenciais as demandas que forem sendo verificadas. O psicólogo Ismael, que faz parte da equipe, gravou um vídeo, explicando a finalidade do grupo que, entre outros objetivos, buscou deixar a vítima tranquila quanto aos procedimentos da audiência da qual iriam participar.
“Estamos recebendo um retorno bastante positivo dessa iniciativa. As vítimas se sentem mais acolhidas com o trabalho da equipe do Tribunal como um todo”, ressaltou Cyntia Ribeiro de Freitas, da equipe multidisciplinar da unidade.
No “3.º Juizado Maria da Penha”, a equipe multidisciplinar programou 104 audiências de acolhimento que estão dando suporte às audiências judiciais pautadas pela unidade para o período de esforço concentrado.


Paulo André Nunes
Foto: Acervo do 1.º Juizado Maria da Penha
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