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3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus pauta 132 processos para serem julgados neste ano

Portal O Judiciário Redação

Trabalhos em plenário têm início nesta terça-feira, com o júri popular de um réu acusado de tentativa de homicídio.

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Com o julgamento da Ação Penal de número n.º 0242502-91.2014.8.04.0001, que tem como réu Feliphe Gonçalves Pereira, a 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus inicia nesta terça-feira (01/02) os trabalhos em plenário da pauta definida para este ano, que inclui 132 processos – sendo 67 neste primeiro semestre –, a serem submetidos a júri popular, o último deles marcado para 7 de dezembro. 

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O réu Feliphe Gonçalves Pereira é acusado de tentativa de homicídio contra Raimundo Nonato Paz da Cruz, crime ocorrido em 4 de abril de 2014, por volta de 3h, na rua Doutor Oscar de Lima Rayol, na Comunidade Mundo Novo, bairro Flores, em Manaus. 

Entre os processos mais complexos da pauta está a Ação Penal n.º 0213387-88.2015.8.04.0001, que envolve 10 réus, acusados de envolvimento no homicídio de Berenice Silva do Carmo e de tentativa de homicídio contra Diego Barbosa Paiva. O júri está marcado para ter início em 20 de junho, com previsão de se estender até o dia 23. Os réus são: Adriano Silva Monteiro, vulgo “Gordo” ou “Gordinho”; Jonathas Brito Pena, vulgo “Careca”; Jefferson Renan Santos de Souza, vulgo “Playboy”; Emerson Willian Lima Saldanha, vulgo “X-salada”; Alexandre Ruan Pontes Garcia, vulgo “Grandão”; Leandro Albuquerque de Andurand; Natanael da Costa Ramires, vulgo “Jonathan”; Rafael Farias de Souza; Tom Santos da Paz e Augusto Bentes Vieira. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), no dia 31 de março de 2015, por volta das 13h, na Rua Araraboia, próximo a uma parada de ônibus da 1.ª Etapa do Conjunto Viver Melhor, bairro Santa Etelvina, o acusado Alexandre Ruan Pontes Garcia desferiu os tiros contra Berenice Silva do Carmo, que morreu no local, na presença da própria filha. Na mesma ação, Diego Barbosa Paiva também foi baleado, mas sobreviveu. 

O homicídio de Berenice Silva do Carmo, de acordo com o Ministério Público, teria sido motivado pelo fato de ela ter prestado informações importantes para as Polícias Civil e Militar acerca das atividades ilícitas da organização criminosa chefiada por Adriano Silva Monteiro, dentre as quais a promessa de pagamento pela morte de um tenente da Polícia Militar e a existência de um depósito de drogas supostamente pertencente a um dos 10 réus.

Encerramento da pauta

O último processo a ser julgado pela 3.ª Vara do Tribunal do Júri em 2022, em sessão marcada para o dia 7 de dezembro, será o de n.º 0608568-04.2019.8.04.0001, que tem como réu Elias Santos do Nascimento. Ele é acusado de uma tentativa de homicídio contra David Gomes Coelho, crime praticado no dia 21 de dezembro de 2019, por volta de 17h50, na Rua 15 de Novembro, Praça da Matriz, Centro de Manaus. O crime, de acordo com a denúncia do Ministério Público, foi motivado por vingança, pois o acusado teria sofrido agressões por parte da vítima.





Carlos de Souza

Foto: Raphael Alves / Arquivo TJAM

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