A condenação ocorreu no final da tarde de terça-feira, na sessão que abriu a pauta de julgamentos programados para este ano pela 3.ª Vara do Tribunal do Júri.
Feliphe Gonçalves Pereira, acusado de tentativa de homicídio contra Raimundo Nonato Paz da Cruz, não compareceu à sessão de julgamento popular que aconteceu na terça-feira (01/02), no Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus. Mesmo sem a presença do réu, o julgamento foi realizado e o acusado condenado a oito anos de prisão, em regime fechado, pois a vítima sobrevivente e uma testemunha compareceram para esclarecer aos jurados como aconteceu a tentativa de homicídio, em 4 de abril de 2014, na rua Doutor Oscar de Lima Rayol, Comunidade Mundo Novo, Flores, em Manaus.
De acordo com a denúncia do MPE/AM, a vítima é proprietária de uma oficina mecânica e, um mês antes do crime, havia dado emprego ao acusado. Em determinado dia, eles se desentenderam e Feliphe foi demitido, passando a ameaçar o ex-patrão, conforme os autos.
A sessão de julgamento popular da Ação Penal nº. 0242502-91.2014.8.04.0001 começou no período da manhã e se estendeu até o final da tarde de terça-feira, sendo presidida pelo juiz de Direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri, Adonaid Abrantes de Souza Tavares. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) esteve representado pela promotora de justiça Carolina Maia. O advogado Eguinaldo Gonçalves de Moura trabalhou na defesa do réu como defensor dativo nomeado pelo magistrado que presidiu a sessão.
Feliphe Gonçalves Pereira poderá recorrer da sentença em liberdade. Da sentença de oito anos, ele deverá cumprir seis anos e meio, visto que permaneceu preso preventivamente durante um ano e seis meses.
Tentativa de feminicídio
Nesta quarta-feira (02/02), o Conselho de Sentença da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus julga a Ação Penal nº. 0646300-19.2019, que tem como réu Jucimar Leite Paixão, acusado de uma tentativa de homicídio contra a ex-companheira, Risoneide Pinheiro da Silva.
O crime ocorreu no dia 24 de agosto de 2019, por volta das 6h, numa residência localizada na Avenida Itaúba, bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus. De acordo com o inquérito policial que serviu de base para a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), Jucimar desferiu três disparos de arma de fogo contra Risoneide. No entanto, apenas um dos disparos a atingiu. Gravemente ferida, a vítima foi socorrida e submetida a cirurgia, tendo sobrevivido.
Segundo consta na denúncia, a vítima e o denunciado mantiveram um relacionamento amoroso por sete meses, período em que o acusado demonstrou um comportamento extremamente possessivo e agressivo, exigindo que Rosineide se afastasse dos amigos e familiares, não usasse redes sociais ou o celular, chegando a impedi-la de estudar e trabalhar.
#PraCegoVer – A foto que ilustra a matéria mostra o Plenário do Júri, onde acontece um julgamento. De frente para a câmera, ao centro, vê-se o juiz, que está de pé, usa máscara (medida de proteção contra a covid-19) e óculos e veste uma toga preta, enfeitada com um longo cordão branco. O magistrado está posicionado por trás de uma mesa onde estão documentos e um notebook e observa, por cima dos óculos, o advogado que caminha no plenário, de cabeça baixa. Este também usa máscara e, por cima do terno, uma vestimenta também preta.
Carlos de Souza
Foto: Raphael Alves
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