Na atividade de abertura, realizada na terça-feira (10/09), servidores e magistrados participaram do workshop teórico e prático de Inteligência Artificial, chamado “Do Zero ao Avançado”, ministrado pelo neurocientista e CEO da CogniSigns, Leandro Mattos.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) realizou na terça e nesta quarta-feira (dias 10 e 11/09), o seu “1.º Encontro de Inovação. As palestras e workshops voltados à inteligência artificial, processos criativos e aplicações práticas do ChatGPT foram ministradas por especialistas na temática e todo o evento foi voltado aos servidores e magistrados da Corte Estadual de Justiça.
De acordo com a juíza auxiliar da Presidência do TJAM, Vanessa Leite Mota, o objetivo ao implementar o “Encontro de Inovação” é motivar os servidores e os magistrados a conhecerem melhor a inteligência artificial, ampliando seu interesse pelo uso de ferramentas que funcionam com base neste conceito. “Nosso objetivo é fomentar essa cultura institucional, trazer o Judiciário para esta realidade, pois já não é mais a ser tratado como futuro, mas sim como presente. Então, a finalidade de organizarmos este evento é buscarmos abrir esse horizonte, trazer para o nosso servidor, para o magistrado, um maior conhecimento sobre essa tecnologia e suas potencialidades e como ela pode nos apoiar na nossa rotina de trabalho”, destacou a magistrada.
Na atividade de abertura, realizada na terça-feira (10/09), no Centro de Manaus, os servidores participaram do workshop teórico e prático de Inteligência Artificial, chamado “Do Zero ao Avançado”, ministrado pelo neurocientista e CEO da CogniSigns, Leandro Mattos. De acordo com o neurocientista, o evento é importante, não apenas para transmitir conhecimento, mas uma forma de enxergar a inteligência artificial generativa que está mudando o mundo, e usar essa a ferramenta para gerar performance para o Estado.
“Com essa tecnologia podemos melhorar protocolos, ferramentas, formato de trabalho, mas também mostrar para o nosso povo qual é o próximo passo, para onde que o mundo está caminhando. Então, queria parabenizar demais o TJ por essa decisão, por esse convite, para a gente falar de um assunto tão importante como esse. Essa inteligência artificial generativa começa a trabalhar a partir de textos, ela consome textos e cria ideias e cria imagens. E se tem uma coisa que o judiciário possui em abundância, são os textos. Nós não temos essa mesma facilidade na medicina, por exemplo. Então o poder de transformação, de aumento de performance dessa ferramenta no judiciário é enorme. Basta nós entendermos, utilizá-los de uma forma responsável para transformarmos a forma como nós trabalhamos para melhor”destacou Leandro.
Para o assessor da 1.ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e Municipal, João Victor Aranha Ribeiro, a inteligência artificial pode ajudar a deixar o fluxo de tramitação do processo mais célere, beneficiando a população.
“A gente entende que pode ser muito oportuno para o nosso trabalho que só cresce em demanda, para que a gente possa enfrentar a quantidade de processos e prestar um serviço melhor para os jurisdicionados. Nós temos uma quantidade de repetição de processos, com multiplicidades, e a inteligência artificial pode nos ajudar nesse aspecto. Já que os processos são muito semelhantes, ela pode fazer essa identificação possibilitando que o magistrado faça a análise do processo de forma mais célere”, disse o servidor.
Nesta quarta-feira, segundo dia da programação, outra série de atividades foi realizada no auditório do Centro Administrativo José de Jesus Ferreira Lopes (prédio anexo à Sede do TJAM), no período da manhã e da tarde, quando foram abordados os temas “Como liderar com propósito e impacto na era da Inteligência Artificial”, ministrada por Leandro Mattos, CEO da Cognsigns e docente da SingularytiU Brasil; “O futuro do trabalho na Justiça, apresentado por Ademir Piccoli, MBA em Gestão Empresarial pela FGV; “Case do ‘Projeto Arandu/TJAM’”, apresentando por Rhedson Esashika, diretor da Seção de Inteligência de Dados no TJAM; “Case do ‘Projeto Bastião/TJPE, apresentado por Diego Augusto Madeira, chefe do Núcleo de Gestão de Segurança da Informação no Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Encerrando as atividades os servidores e magistrados participaram da oficina “Processo criativo e ChatGPT”, ministrada por David Montalvão Junior, mestre em Inovação pelo Instituto Metrópole Digital, doutorando em sistemas e computação pela UFRN e facilitador em oficinas criativas com utilização de Design Thinking.
Confira os álbuns de fotos dos dois dias do evento:
https://www.flickr.com/photos/tribunaldejusticadoamazonas/albums/72177720320237624/
https://www.flickr.com/photos/tribunaldejusticadoamazonas/albums/72177720320250266/
Asafe Augusto
Fotos: Raphael Alves e Chico Batata
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