Assistência odontológica – A nova proposta na internação

Assistência odontológica é um tema crucial quando se trata de cuidados em saúde, especialmente durante a internação hospitalar. A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta, em 9 de julho, que assegura a assistência odontológica aos pacientes internados, que poderá garantir maior conforto e bem-estar. O relator da proposta, deputado Augusto Puppio, enfatizou a importância de integrar cuidados odontológicos ao tratamento hospitalar.
A inclusão da assistência odontológica pode prevenir complicações sérias, como infecções e problemas de saúde que surgem pela falta de cuidados bucais. Estudos indicam que a ausência de suporte odontológico durante a internação pode prolongar o tempo de internação e aumentar os custos do tratamento. Com a implementação deste novo regulamento, espera-se uma melhora significativa na recuperação dos pacientes e uma redução nos gastos gerais do sistema de saúde.
O relator Augusto Puppio destacou que investir em assistência odontológica durante a hospitalização é uma estratégia inteligente para reduzir custos com tratamentos médicos a longo prazo. A estratégia não apenas melhora a saúde do paciente, mas também otimiza os recursos financeiros do sistema. Com isso, a assistência odontológica se torna um investimento na saúde pública, visando promover um tratamento mais eficaz.
Desde a sanção da Lei 14.572/23, que criou a Política Nacional de Saúde Bucal no Sistema Único de Saúde (SUS), recursos financeiros específicos têm sido alocados para fomentar a promoção e a reabilitação odontológica. Esses fundos são vitais para assegurar que os serviços de assistência odontológica estejam disponíveis nas unidades hospitalares.
Augusta Puppio argumenta que o Programa Brasil Sorridente já possui recursos orçamentários suficiente para garantir a presença de profissionais de odontologia nos hospitais. Isso torna a assistência odontológica uma realidade viável, sem necessidade de alegar custos adicionais, uma vez que recursos já estão previstos e estruturados no orçamento do SUS.
O progresso da proposta de assistência odontológica deverá passar por mais duas comissões: Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que a proposta se torne lei efetiva, ela precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Isso confirma que a assistência odontológica não é apenas um desejo, mas uma necessidade premente no contexto da saúde pública.
Em conclusão, assegurar a assistência odontológica durante a internação hospitalar pode transformar a forma como os pacientes são tratados. Não apenas melhora a qualidade do atendimento, mas também figura como uma ação preventiva que pode economizar recursos financeiros do sistema de saúde. A saúde bucal, como parte integral dos cuidados ao paciente, merece destaque e valorização dentro das políticas de saúde. Portanto, a proposta de assistência odontológica é um passo significativo na direção certa para um sistema de saúde mais eficiente e humano.

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