Cigás completa 15 anos e amplia fornecimento de gás natural com plano de R$ 350 milhões até 2029

Cigás reafirma capacidade de fornecimento de gás natural e anuncia expansão da REDE para atender data centers e outros setores.

A Companhia de Gás do Amazonas, Cigás, comunicou durante o seminário ‘Data centers no Amazonas – polo para data centers soberanos e sustentáveis’ que, com 15 anos de operação completados recentemente, já abastece mais de 28 mil unidades consumidoras e mantém a REDE de distribuição em torno de 360 quilômetros, conforme dados apresentados no evento realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Mineração, Energia e Gás Natural (Semig).

Expansão da REDE e investimentos

Segundo a concessionária, o planejamento prevê investir R$ 350 milhões na expansão da infraestrutura até 2029. A empresa informou que a REDE de distribuição de gás natural (RDGN) se aproxima de 360 quilômetros e que a ampliação visa atender novos segmentos, incluindo a indústria de armazenamento de dados (data centers).

Atendimento a setores variados

A Cigás destacou a capilaridade do serviço e listou os segmentos atendidos: termelétrico, industrial, veicular, comercial, residencial e autogeração/liquefação. De acordo com o gerente de Comercialização e Marketing da Cigás, João Salomão, o fornecimento é feito de maneira regular e contínua a usuários que incluem empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e usinas termelétricas (UTE’s) localizadas em Manaus e nos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás.

Capacidade e posição nacional

A companhia informou que o volume médio diário distribuído chega a 5,6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d), o que, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), coloca a Cigás como a terceira maior distribuidora do país em termos de volume comercializado.

economia e ganhos ambientais

Além da capacidade técnica e da segurança no fornecimento, a transição para o gás natural tem sido apresentada pela concessionária como mais econômica, com redução média de cerca de 50% em relação aos combustíveis líquidos. A contribuição ambiental também foi destacada: estudo publicado pela revista Energia na Amazônia, do Centro de Desenvolvimento Energético Amazônico (CDEAM), vinculado à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), indica que a substituição de óleo combustível por gás natural na geração elétrica evitou a emissão de aproximadamente 6,2 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO_2e) no período de 2010 a 2023.

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