Cobrança de taxas sobre o Pix é considerada abusiva

cobrança de taxas sobre o Pix é um tema que vem ganhando destaque no cenário financeiro brasileiro, principalmente com a introdução do Projeto de Lei 365/25, apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE). O principal objetivo deste projeto é reforçar a proibição de imposição de taxas sobre transações realizadas por meio do sistema de pagamento instantâneo, o Pix.

A proposta determina que qualquer pagamento feito via Pix à vista deve ser tratado de forma igual aos pagamentos feitos em dinheiro. Isso significa que, para transações via Pix, não poderá haver a cobrança de impostos, taxas ou contribuições adicionais. Essa medida é uma grande vitória para os consumidores, que agora contarão com um respaldo legal contra práticas que possam ser consideradas abusivas.

De acordo com o texto do projeto, a cobrança de valores adicionais por fornecedores de produtos ou serviços ao utilizar o Pix é classificada como uma prática abusiva. Caso essa regra seja descumprida, os infratores poderão enfrentar penalidades conforme estipulado no Código de Defesa do Consumidor. A proposta ainda visa garantir uma maior transparência nas relações de consumo. As empresas que operam com produtos e serviços serão obrigadas a informar, de maneira clara e acessível, sobre a proibição de taxas adicionais ao efetuar pagamentos via Pix.

O deputado José Guimarães, ao explicar a importância dessa legislação, afirmou que a medida trará mais segurança jurídica ao consumidor, permitindo que este efetue suas compras com a certeza de que não enfrentará cobranças extras. “Os fornecedores deverão informar os consumidores, de forma clara e inequívoca, sobre esta vedação legal de cobrança de valor ou encargo adicional para pagamentos por meio do Pix”, declarou Guimarães.

Recentemente, o tema da cobrança de taxas sobre o Pix causou controvérsias no Brasil, especialmente após a entrada em vigor de novas regras da Receita Federal que pretendiam controlar movimentações financeiras, o que acabou gerando desinformação e uma onda de fraudes. Em 2025, notícias falsas nas mídias sociais sugeriram que transações por Pix acima de R$ 5 mil seriam taxadas, um rumor que rapidamente se espalhou e causou pânico entre os usuários. Tais informações errôneas facilitaram a ação de criminosos, que começaram a enviar mensagens fraudulentas cobrando taxas inexistentes, utilizando até mesmo a identidade visual da Receita Federal para dar maior credibilidade às suas tentativas de golpe.

O Projeto de Lei 365/25 (como o texto se assemelha à Medida Provisória 1288/25) está em análise nas comissões de Defesa do Consumidor; de Finanças e tributação; e de Constituição e justiça e de Cidadania. Para que essa proposta se transforme em lei, será necessária a aprovação tanto na Câmara quanto no Senado. Assim, essa iniciativa legislativa tem o potencial de transformar a experiência de milhares de consumidores que utilizam o Pix no dia a dia.

A aprovação do projeto não apenas protegerá os consumidores de cobranças abusivas, mas também promoverá uma cultura de transparência e respeito na relação entre prestadores de serviços e clientes. Se tudo ocorrer conforme esperado, os usuários do sistema de pagamento instantâneo podem respirar mais aliviados, sabendo que têm seu direito à livre escolha preservado diante de práticas comerciais justas.

Portanto, a discussão sobre a cobrança de taxas sobre o Pix continua relevante e é essencial que os cidadãos se mantenham informados e atentos às suas diretrizes. Com a aprovação desse projeto, espera-se que novas práticas surjam no mercado, preservando sempre os direitos do consumidor, um dos pilares fundamentais para qualquer economia saudável.

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