O diagnóstico de autismo é uma questão crucial para a inclusão de muitas pessoas na sociedade. Com a recente implementação da Lei 15.256/25, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o cenário muda consideravelmente para adultos e idosos. Esta nova lei amplia o diagnóstico de autismo, reconhecendo a importância de identificar essa condição também em idades mais avançadas.
A ampliação do diagnóstico de autismo gera um impacto significativo, pois muitas pessoas ao longo dos anos não receberam a orientação e o suporte adequados na infância. O projeto original, de autoria do deputado Zé Haroldo Cathedral, foi desenvolvido com o objetivo de oferecer um olhar mais atento e inclusivo sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com as novas diretrizes estabelecidas pela lei, um esforço conjunto será feito para aprimorar o atendimento e os recursos destinados ao diagnóstico.
Historicamente, o foco das políticas sobre autismo estava voltado para o diagnóstico infantil. Entretanto, muitas questões permaneciam sem resposta na fase adulta, frequentemente negligenciadas pela falta de informação. Com mais de 2,4 milhões de pessoas oficialmente diagnosticadas, segundo o IBGE, o Brasil agora está se movendo em direção a um modelo que reconhece a diversidade e a complexidade do autismo entre diferentes faixas etárias.
A nova lei inclui um inciso na Lei 12.764/12, que trata dos direitos das pessoas com autismo, para garantir que os adultos e idosos tenham acesso a diagnósticos precisos e aos serviços de saúde mental necessários. O diagnóstico de autismo em adultos PODE aliviar a confusão que muitos enfrentam, já que, no passado, diversos transtornos como ansiedade, depressão e esquizofrenia foram erroneamente atribuídos a indivíduos autistas, devido à falta de compreensão adequada da condição.
Além disso, é importante que a sociedade em geral comece a conversar e educar sobre o diagnóstico de autismo. Essa abertura PODE fazer a diferença na maneira como as pessoas com autismo são vistas e tratadas. O diálogo é fundamental para eliminar estigmas e fornecer suporte efetivo, seja por meio de terapias, grupos de apoio ou iniciativas de inclusão no trabalho.
A nova legislação representa um avanço importante, pois integra o diagnóstico de autismo nas diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Essa inciativa não apenas apoia os indivíduos diagnosticados, mas também contribui para um ambiente mais consciente sobre as necessidades e os direitos daqueles que vivem com o TEA. Ensinar e buscar informações sobre o diagnóstico de autismo é um passo vital.
Esperamos que, com a promulgação da Lei 15.256/25, haja uma maior conscientização e apoio na sociedade para com as pessoas autistas, criando um futuro onde todos possam ser inclusos e respeitados. Assim, estabelecemos um compromisso coletivo com a diversidade, reconhecendo a importância de um diagnóstico de autismo adequado e acessível para todos, independentemente da fase da vida em que se encontram.
