Doenças metabólicas hereditárias e direitos fundamentais

Doenças metabólicas hereditárias são condições que afetam diversas crianças ao redor do mundo. A audiência pública promovida pela Comissão de direitos humanos, Minorias e igualdade racial da Câmara dos Deputados, marcada para o dia 30 de setembro, se concentrará na discussão sobre essas doenças e a garantia de direitos fundamentais para os indivíduos acometidos.

Embora o Sistema Único de saúde (SUS) implemente o diagnóstico precoce das doenças metabólicas hereditárias, a realidade revela que muitas crianças ainda carecem de acesso ao tratamento adequado. Isso levanta uma preocupação crescente sobre a saúde e o bem-estar infantil, sendo uma questão que não PODE ser ignorada. O deputado Reimont (PT-RJ), presidente do colegiado, enfatiza que a ausência de tratamento adequado compromete de maneira irreversível o desenvolvimento neurológico e a qualidade de vida dos pacientes.

Além disso, é evidente que essa situação representa uma violação sistemática do direito à saúde e à igualdade de oportunidades. Mais do que isso, ela atenta contra a proteção da infância, um dos pilares fundamentais da nossa sociedade. Com isso, a audiência busca não só abordar as dificuldades enfrentadas, mas também propor soluções viáveis.

A discussão apresentada pela Comissão terá como foco o aperfeiçoamento das políticas públicas que assegurem uma atenção integral, contínua e humanizada às pessoas com doenças metabólicas hereditárias. É uma oportunidade importante para que especialistas e a sociedade civil se mobilizem em prol de um sistema que respeite os direitos humanos e os compromissos internacionais que o Brasil assumiu.

Esse evento é uma chance de conscientizar e alertar sobre a importância de garantir os direitos de todas as pessoas afetadas por essas condições. Além do debate jurídico e político, é fundamental incluir a voz dos afetados e suas famílias, que vivem diariamente as consequências da falta de tratamento adequado para as doenças metabólicas hereditárias.

Investir em políticas públicas, promover campanhas de conscientização e jornada nacional de saúde mental são passos que podem ajudar na criação de uma sociedade mais justa e igualitária. É crucial que políticos, profissionais de saúde e a população se unam nesse movimento em busca da dignidade, saúde e qualidade de vida para todos.

A audiência pública, portanto, não é apenas uma formalidade legislativa, mas um clamor pela justiça e pela melhoria das condições de vida das crianças afetadas. Através desses esforços, esperamos construir um futuro onde as doenças metabólicas hereditárias não sejam um obstáculo, mas sim uma oportunidade para avançarmos na luta pelos direitos humanos.

Na data marcada, todos são convidados a participar e a contribuir para um debate produtivo. O respeito aos direitos fundamentais e a promoção da saúde de crianças com doenças metabólicas hereditárias deve ser uma prioridade para todos nós.

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