Ecobarreiras são uma solução inovadora e eficaz para a preservação do meio ambiente em Manaus. O prefeito David Almeida anunciou que essas estruturas, instaladas nos igarapés da capital amazonense, serão apresentadas na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP-30, que acontece em Belém/PA, entre 10 a 21 de novembro. As 12 ecobarreiras em funcionamento conseguem reter, mensalmente, cerca de 300 toneladas de resíduos sólidos que, sem elas, iriam diretamente para o rio Negro.
Durante uma recente inspeção na ecobarreira do igarapé do Mindu, situada na zona Centro-Sul da cidade, o prefeito ressaltou que a gestão municipal recolhe aproximadamente 78 mil toneladas de lixo todos os meses, uma quantidade alarmante, considerando que Manaus produz, em média, 936 mil toneladas de resíduos anualmente. As ecobarreiras foram implementadas há cerca de 23 meses como parte de uma estratégia ambiental para reduzir a sujeira que contamina os rios e os espacios urbanos.
Somente no ano passado, as ecobarreiras resultaram na remoção de 2,8 mil toneladas de lixo. Nos primeiros seis meses deste ano, as estruturas já tinham recolhido 1,6 mil toneladas de resíduos. Essas estatísticas ilustram a importância e a eficácia das ecobarreiras na limpeza pública e na conservação do meio ambiente.
“Na próxima semana, em Belém/PA, entraremos na COP30. Entre outros projetos que traremos, destacaremos as ecobarreiras, fundamentais para a proteção ambiental. Graças a essas estruturas, conseguimos manter aproximadamente 300 toneladas de lixo fora dos igarapés mensalmente. Esse lixo, se não fosse pelas ecobarreiras, seguiria seu curso natural em direção ao grande rio Negro e, em última instância, ao oceano. Portanto, estamos comprometidos em desenvolver soluções que melhorem a condição do nosso meio ambiente”, declarou o prefeito David Almeida.
De acordo com Sabá Reis, titular da Secretaria Municipal de limpeza urbana (Semulsp), as ecobarreiras desempenham um papel crucial na prevenção de objetos grandes, como carcaças de eletrodomésticos, que podem obstruir a REDE de esgoto da cidade, provocando alagamentos e outros problemas urbanos. Reis enfatiza a necessidade de conscientização da população sobre a importância de descartar o lixo de maneira adequada.
“A responsabilidade pelo transtorno causado aos nossos ambientes não é da natureza, mas sim das pessoas. As ecobarreiras não resolvem todos os problemas, mas são uma barreira eficaz contra o lixo que PODE chegar ao rio Negro. Faço um apelo para que todos colaborem, pois, ao invés de pagarem impostos e enfrentarem os transtornos, podem contribuir para uma cidade mais limpa e saudável”, ressalta o secretário.
Nos próximos dias, a Semulsp irá instalar uma ecobarreira na área do igarapé 13 de maio, no bairro Educandos, que se soma a outras estruturas já existentes. Essa nova ecobarreira não apenas vai auxiliar na redução do lixo, mas também contribuirá para a conservação do rio Negro, uma fonte vital para a região.
Com as ecobarreiras, houve uma drástica diminuição na quantidade de resíduos retirados do rio Negro pela Prefeitura de Manaus. Antes de sua implementação, a retirada mensal variava entre 600 a 700 toneladas, mas agora esse número caiu para 300 a 400 toneladas. Este avanço é um sinal positivo da eficácia das ecobarreiras e do compromisso da gestão pública com a limpeza e a conservação ambiental.
Todos esses resultados impressionantes serão apresentados pelo prefeito David Almeida na COP 30, mostrando a seriedade do investimento municipal na gestão de resíduos sólidos, que é um desafio crescente para grandes cidades e que deve ser tratado com a devida preocupação ambiental.
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