O espetáculo Cristo Ribeirinho foi apresentado no Teatro Amazonas na noite de quarta-feira (10/12) e segue em cartaz até esta quinta-feira (11/12). A montagem, promovida pelo Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e economia criativa, reúne o Balé Folclórico do Amazonas (BFA), a Orquestra de Violões do Amazonas (OCA) e solistas convidados, e propõe uma versão regional do nascimento de Jesus, aproximando a narrativa do cotidiano ribeirinho.
Montagem e direção
A direção cênica é de Monique Andrade, que conduziu a montagem para uma linguagem mais intimista. Segundo a diretora, “A gente tirou um pouco da ludicidade do ano passado e trouxe algo mais íntimo sobre a história do Cristo, onde o povo ribeirinho reconhece ele como filho da terra”.
A proposta incorpora símbolos locais, como a canoa, o vento, a floresta e as águas, e busca representar o personagem central como parte da comunidade ribeirinha.
Música e elenco
O maestro Davi Nunes afirmou que o encontro entre os corpos artísticos do Estado fortalece a identidade cultural amazônica: “Pensamos em algo bem característico nosso. As lendas, as roupas, a canoa, os adereços. Tudo reforça que Jesus nasceu para todos, mas aqui ganha uma característica muito ligada à nossa realidade. O público se empolgou, e a participação da Márcia Siqueira e do Edmundo Oran abrilhantou ainda mais o espetáculo”.
Com arranjos de Adonnay Júnior, o repertório reúne obras da música regional que ambientam a montagem na tradição local. A cantora Márcia Siqueira, que integra o elenco, comentou: “É uma alegria participar dessa releitura que apresenta o nascimento de Jesus como um curumim da Amazônia. Estar no palco com o Balé Folclórico, a Orquestra de Violões e tantos artistas talentosos torna tudo ainda mais especial para o público”.
Temporada e encerramento
A temporada do Cristo Ribeirinho encerra a edição nesta quinta-feira (11/12). A iniciativa integra a programação natalina do Governo do Amazonas e tem como objetivo valorizar as expressões artísticas do Estado, por meio da integração entre diferentes grupos e da adaptação de uma narrativa universal ao contexto ribeirinho.
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