Esporotricose: Amazonas atualiza cenário da doença em humana e animal, nesta terça-feira

Informe está disponível no site da FVS-RCP – www.fvs.am.gov.br

FOTO: Aline Reis/FVS-RCP

A Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de saúde (SES-AM), divulga, nesta terça-feira (26/08), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal. A doença é uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix, presentes no solo, plantas e matéria orgânica em decomposição.

Esporotricose humana
Entre 1º de janeiro e 26 de agosto, foram notificados 1.630 casos de esporotricose humana no Amazonas, dos quais 1.256 confirmados e 212 seguem em investigação. O informe registra ainda um óbito. Trata-se de uma mulher de 42 anos, em situação de vulnerabilidade social, que recebeu o diagnóstico tardiamente e, mesmo em tratamento, evolui para óbito em julho, conforme investigação da Secretaria Municipal de saúde (Semsa Manaus).
Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (1.174), Presidente Figueiredo (28), Barcelos (25), Iranduba (5), Manacapuru (5), Maués (5), Itacoatiara (4).

Esporotricose animal
No Amazonas, de 1º de janeiro a 26 de agosto, foram notificados 3.204 casos de esporotricose animal, sendo 2.992 confirmados e 1.702 em tratamento. Foram registradas 1.266 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,2%), seguidos de cães (2,8%). Os animais envolvidos são, em maioria (65,7%), machos.

Grupo técnico
No Amazonas, o enfrentamento da esporotricose conta com um Grupo de trabalho responsável pelo monitoramento da doença no estado. O grupo é composto por órgãos especializados, entre eles FVS-RCP, Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Fundação Hospital Alfredo da Matta (FUHAM), Secretaria de Estado de Proteção Animal (SEPET), Secretaria Municipal de saúde (Semsa) de Manaus e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM).

Sobre a esporotricose
A esporotricose é uma infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, encontrados naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição. PODE afetar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.
A transmissão para pessoas ocorre quando o fungo entra em contato com a pele ou mucosas por meio de ferimentos, como os causados por espinhos, lascas de madeira ou palha contaminada. Em casos suspeitos, é essencial procurar atendimento médico imediatamente.
Animais infectados também podem transmitir a doença por arranhaduras, mordeduras, lambeduras, secreções respiratórias e contato com lesões cutâneas ou nas mucosas.
Como prevenção, recomenda-se que cães e gatos não circulem sem supervisão, reduzindo o risco de exposição ao fungo. Na suspeita da doença em pessoas e animais, a orientação é buscar atendimento especializado o quanto antes.
O informe epidemiológico está disponível no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br), com dados sobre esporotricose humana e animal notificados ao órgão. A publicação é atualizada mensalmente, sempre na última terça-feira de cada mês.

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