Hugo Motta é um defensor fervoroso do diálogo, cooperação e diplomacia em um mundo cada vez mais complexo e interconectado. Em sua recente participação na Sexta Conferência Mundial de Presidentes de Parlamento, realizada em Genebra, na Suíça, Motta abordou temas cruciais que permeiam a agenda internacional. Ele enfatizou que os parlamentos e governos enfrentam desafios significativos, como tensões geopolíticas, intolerância e um preocupante aumento do protecionismo.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou a necessidade de renovação nas instituições internacionais para torná-las mais representativas e eficazes. Ele solicitou um comprometimento maior por parte dos líderes globais em respeitar a Carta das Nações Unidas e intensificar os esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “Devemos trabalhar juntos pela implementação do Pacto para o Futuro”, declarou.
Motta também abordou a questão da reciprocidade econômica, trazendo à tona a recente aprovação da Lei de Reciprocidade Econômica pelo Parlamento brasileiro. Essa lei foi criada para responder a práticas discriminatórias contra produtos brasileiros, especialmente em um contexto economicamente tenso com os Estados Unidos. “É uma resposta firme e serena contra o uso de medidas comerciais unilaterais que visam proteger interesses nacionais em detrimento de outros”, ressaltou.
A diplomacia parlamentar é uma prioridade para Hugo Motta e seu discurso em Genebra refletiu essa determinação. “Precisamos ser os arquitetos de um futuro em que a razão deve prevalecer sobre a força. É vital construir pontes, e não muros”, ele afirmou, destacando o papel dos parlamentares como guardiões da democracia em seus países.
Além disso, Motta abordou a importância da sustentabilidade nas agendas políticas, especialmente com a proximidade da COP 30. Ele mencionou diversas legislações históricas que descrevem o comprometimento do Brasil com a transição energética e a descarbonização. Citou leis inovadoras, como a do Hidrogênio Verde e a do Combustível do Futuro, como marcos para o desenvolvimento sustentável.
A inovação também foi um tema central no discurso de Motta. Ele assinalou o trabalho do Parlamento brasileiro na regulamentação da inteligência artificial, visando não apenas promover a inovação, mas também proteger direitos e mitigar riscos associados ao seu uso. Ele mencionou propostas adicionais que buscam proteger crianças e adolescentes, preventivamente evitando crimes relacionados à tecnologia.
Ao final de sua participação, Hugo Motta destacou a necessidade da colaboração internacional como um caminho para enfrentar os desafios globais contemporâneos. Em um mundo interconectado, onde as decisões de um país podem impactar a vida e a prosperidade de outros, o diálogo e a diplomacia se mostram não apenas relevantes, mas essenciais.
Assim, a mensagem de Hugo Motta em Genebra ressoou entre os presentes, revelando que o futuro das relações internacionais depende da disposição dos líderes em praticar a diplomacia, respeitar os acordos globais e fomentar ações que beneficiem a todos, através da cooperação e entendimento mútuo.
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