fabricação de derivados de mandioca foi o tema central de um curso realizado na comunidade rural Arixi, localizada no município de Anamã, distante 165 quilômetros de Manaus. Nos dias 22 a 26 de setembro, aproximadamente vinte participantes se reuniram para aprender as melhores práticas na fabricação de uma variedade de produtos derivados desse importante tubérculo.
O curso, intitulado “Boas Práticas da Fabricação dos Derivados de Mandioca”, foi promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), em parceria com a Prefeitura Municipal, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação de Produtores da Comunidade do Arixi. Essas parcerias foram fundamentais para a execução do programa, que visa capacitar os comunitários a aproveitar ao máximo suas colheitas.
Durante os cinco dias de atividades, os participantes tiveram a oportunidade de aprender não apenas a teoria, mas também praticar a fabricação de uma diversidade de produtos. Entre eles, estavam a farinha de charque, a farinha saborizada, a farinha com calabresa, chips de macaxeira, pé de moleque, beiju ciça, bolos e doces. Essas opções demonstram a versatilidade da mandioca, que é uma cultura essencial no estado do Amazonas.
A extensionista Elcina de Lima da Silva, que coordenou as aulas, destacou a importância da capacitação na fabricação de derivados de mandioca. “Estivemos na comunidade ao longo de uma semana, com aulas práticas e teóricas, onde os comunitários puderam realmente explorar suas habilidades e aprender novas receitas”, disse Elcina. Essa abordagem prática é essencial para que os agricultores familiares possam melhorar sua renda e ter acesso a um mercado mais diversificado.
A fabricação de derivados de mandioca não é apenas uma forma de agregar valor ao produto, mas também uma oportunidade para fomentar a economia local. A capacidade de transformar mandioca em diferentes produtos PODE abrir novas portas para os agricultores, como a venda em mercados, feiras e outros pontos de comercialização.
O cultivo de mandioca é uma das atividades mais tradicionais na região, e com a capacitação adequada, os agricultores podem tirar proveito dos recursos disponíveis. A iniciativa do Idam reflete um compromisso com o desenvolvimento sustentável da agricultura na Amazônia, ajudando as comunidades a se tornarem mais autossuficientes e resilientes diante dos desafios econômicos.
Além de gerar renda, a fabricação de derivados de mandioca contribui para a preservação da cultura local, onde receitas e técnicas são passadas de geração em geração. A valorização do que é produzido localmente é essencial para a identidade cultural e para o fortalecimento das comunidades rurais.
Os cursos como este desempenham um papel importante em garantir que as futuras gerações de agricultores não só conheçam, mas também valorizem a mandioca como um recurso alimentar fundamental, além de estimular a inovação e a experimentação na cozinha.
Com o sucesso do curso realizado em Anamã, espera-se que mais iniciativas desse tipo sejam desenvolvidas em outras comunidades. A promoção da fabricação de derivados de mandioca é uma estratégia não apenas econômica, mas também social, que PODE transformar vidas e promover um futuro melhor para as comunidades envolvidas.
A participação ativa da comunidade e o apoio de instituições governamentais têm mostrado que, com as ferramentas certas, é possível promover o desenvolvimento local e melhorar as condições de vida das pessoas. Através da educação e da prática, a fabricação de derivados de mandioca PODE se tornar um pilar importante da economia rural amazonense.
