inteligência artificial é um tema essencial na educação moderna. A recente aprovação do Projeto de Lei 1614/25 pela Comissão de educação da Câmara dos Deputados evidencia a importância da inclusão de conteúdos sobre inteligência artificial na formação continuada dos profissionais da educação. Este projeto destaca que educadores de todos os níveis precisam estar atualizados sobre as novas tecnologias, garantindo uma formação que acompanhe a evolução do ensino no século XXI.
A legislação propõe que, além do conhecimento sobre inteligência artificial, os profissionais também sejam capacitados em segurança na REDE e proteção de dados pessoais. Essas questões são cruciais em um mundo cada vez mais digitalizado, onde a informação é abundante, mas a segurança é uma preocupação constante. A inclusão de tais conteúdos nos currículos educacionais PODE preparar os educadores para lidar com os desafios modernos de forma mais eficaz.
O autor do projeto, deputado Zé Neto (PT-BA), baseou-se em estudos, como a pesquisa denominada ‘Tecnologias Digitais nas escolas Municipais do Brasil: Cenário e Recomendações’ realizada em 2023. Essa pesquisa, que foi uma iniciativa da Fundação Telefônica Vivo e do Centro de Inovação para a educação Brasileira (Cieb), revelou que, apesar de muitas escolas municipais terem acesso à internet, o ensino de tecnologia e computação ainda não é uma realidade em vários municípios. Isso demonstra a necessidade urgente de integrar a inteligência artificial nos currículos educacionais.
A infraestrutura digital também foi um ponto crítico na análise. Muitas instituições enfrentam dificuldades na implementação de uma infraestrutura robusta que suporte o ensino de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial. Portanto, há uma clara necessidade de investimento não apenas em tecnologia, mas também na formação de professores, que é vital para que a educação evolua de acordo com as exigências do mercado e da sociedade.
O relator do projeto, deputado Sidney leite (PSD-AM), reforçou a urgência da proposta, apontando que a rápida evolução das ferramentas de inteligência artificial apresenta desafios inéditos para a educação. De acordo com leite, é essencial que os profissionais da educação estejam sempre em processo de atualização, de forma a garantir práticas seguras, éticas e alinhadas à proteção dos direitos dos estudantes.
Além disso, a proposta tramita em caráter conclusivo, estando sujeita à análise da Comissão de Constituição e justiça e de Cidadania. Para que o projeto se torne lei, ele deve passar pela votação na Câmara e no Senado. Esta etapa legislativa é crucial para assegurar que a formação do educador esteja alinhada com as necessidades contemporâneas de ensino e aprendizado.
Com base no exposto, fica claro que a inteligência artificial não é uma opção, mas uma necessidade na formação do corpo docente. À medida que as novas tecnologias se tornam parte integrante das vidas cotidianas, a capacitação dos educadores em relação à inteligência artificial e suas implicações éticas e seguranças se torna inadiável. Somente assim poderemos preparar nossos estudantes para os desafios do futuro, criando um ambiente de aprendizado que valorize a inovação e o respeito aos direitos individuais.
Preparar educadores para a nova era digital, ao incluir a inteligência artificial em sua formação, não apenas capacita os profissionais, mas também assegura que os alunos recebam uma educação que reflete a realidade em que vivemos. Esta é, sem dúvida, uma das mudanças mais significativas que Podemos implementar no setor educacional para um futuro mais promissor.
