De janeiro a outubro deste ano, a Secretaria Municipal de saúde (Semsa) de Manaus registrou mais de 690.589 atendimentos voltados a pessoas com hipertensão arterial e diabetes nas unidades da REDE municipal, conforme dados do Ministério da saúde. Do total, foram 256.161 atendimentos a usuários com diabetes e 434.428 a usuários com hipertensão arterial.
Crescimento dos atendimentos e papel da enfermagem
A chefe do Núcleo de Atenção à saúde das Pessoas com Doenças Circulatórias e Diabetes da Semsa, enfermeira Phamela Costa, afirma que os atendimentos relacionados às condições crônicas têm aumentado progressivamente nos últimos anos, com destaque para a atuação das equipes de enfermagem.
Segundo a gestora, o aumento reflete a ampliação do acompanhamento clínico, do registro em prontuarioeletronico e do vínculo do usuário com as equipes da atenção primária. Phamela destaca que, no período de janeiro a outubro, foram registradas 47.985 consultas para estratificação de risco cardiovascular, ante 32.157 consultas em 2024.
A ferramenta de estratificação permite estimar a probabilidade de eventos cardiovasculares graves nos próximos anos e, de acordo com a enfermeira, tem sido incorporada à rotina da atenção primária, com avanço na qualificação do cuidado e uso de ferramentas clínicas baseadas em risco.
Atuação preventiva e exames
Entre os atendimentos a pessoas com hipertensão arterial, a Semsa registrou 194.725 usuários acompanhados por profissionais de enfermagem. Phamela observa que esses atendimentos são oportunidades de atuação precoce para prevenção de agravos e promoção da saúde.
No balanço dos últimos anos, houve crescimento na realização do exame do pe diabetico: foram 1.132 exames em 2017, quando foi definido o protocolo para registro da condição pelo Ministério da saúde, 42.762 no ano passado e 37.603 até outubro deste ano. As úlceras ou feridas em membros inferiores estão entre as complicações mais comuns entre pessoas com diabetes.
Phamela afirma que o exame integra o acompanhamento integral da pessoa com diabetes, contribuindo para reduzir internações e amputações evitáveis e para promover mais qualidade de vida, autonomia e segurança ao usuário.
REDE de referência e gestão de lesões
A REDE municipal atualmente conta com 39 unidades de referencia para manejo de lesões relacionadas ao diabetes, com equipes qualificadas e salas de curativo equipadas, segundo a Semsa. A secretaria acompanha 9.729 usuários com lesões relacionadas ao diabetes, dos quais 1.377 foram cadastrados neste ano.
Até outubro, foram registradas 339 altas de curativo com resolução da lesão.
Serviços oferecidos
A Semsa informa que a REDE municipal oferece ações de educação em saúde, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento oportuno, monitoramento e rastreamento de complicações e comorbidades para usuários com hipertensão arterial e diabetes.
Entre os procedimentos disponíveis estão consultas médicas e de enfermagem, realização de exames de rotina e especializados, fornecimento de medicações preconizadas pelo Ministério da saúde para controle da hipertensão, programa de automonitoramento da glicemia capilar e serviço de curativo para lesões relacionadas ao diabetes.
Texto – Jony Clay Borges/Semsa
Fotos – Divulgação/Semsa
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