Racismo ambiental – Debates sobre justiça climática

racismo ambiental é uma questão urgente que precisa ser debatida para garantir justiça climática. As comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, juntamente com a comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados, irão promover uma audiência pública conjunta nesta terça-feira (19), às 10 horas, no plenário 2. Este evento busca destacar a relação entre as comunidades marginalizadas e a vulnerabilidade a eventos climáticos extremos. O deputado Nilto Tatto (PT-SP) é o responsável por solicitar essa importante discussão.

racismo ambiental se refere ao modo como as comunidades historicamente marginalizadas enfrentam desproporcionalmente os impactos das mudanças climáticas. Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá em novembro em Belém (PA), será fundamental abordar essa temática e definir estratégias globais para minimizar os efeitos negativos sobre essas populações. Tatto acredita que a COP 30 representará uma oportunidade ímpar para a sociedade civil brasileira, especialmente as organizações que lutam contra o racismo ambiental, se fazerem ouvir.

Um protagonismo importante nesse debate é a atuação da Coalizão Negra por Direitos, composta por 290 organizações que têm trabalhado arduamente nas últimas edições da Conferência do Clima. Essa coalizão busca promover uma consciência crítica sobre racismo ambiental, destacando como as mudanças climáticas afetam as comunidades negras que são historicamente marginalizadas. O impacto desproporcional tornará evidente que a luta contra o racismo ambiental é também uma batalha por justiça social.

“No que tange à luta do movimento negro, a COP tem se tornado um espaço importante para visibilizar como as mudanças climáticas impactam desproporcionalmente as comunidades negras”, comentou Tatto. O reconhecimento dessa realidade é fundamental para que se avance em políticas públicas que garantam acesso universal a bens essenciais, como moradia digna, água potável e alimentação saudáveis.

Tatto enfatiza a necessidade de erradicar o racismo ambiental por meio de políticas que assegurem o direito à terra, à cidade e a serviços básicos. A defesa da justiça climática deve levar em consideração não apenas os aspectos ambientais, mas também a equidade social. “A participação ativa dessas organizações e movimentos é fundamental para garantir que as discussões e decisões da COP 30 incorporem a justiça climática”, declarou o deputado.

Além disso, é crucial que as soluções propostas para enfrentar esses desafios reconheçam a interconexão entre a crise ambiental e a questão racial, propondo ações que beneficiem todos, especialmente os grupos mais afetados. O fortalecimento da participação civil é essencial para que as vozes das comunidades marginalizadas sejam ouvidas e que suas demandas sejam atendidas nas agendas políticas e ambientais.

racismo ambiental e justiça climática não são apenas temas para discussão, mas ações que necessitam ser implementadas por meio de uma verdadeira mobilização coletiva, onde todos desempenham um papel vital na construção de um futuro mais justo e sustentável. Ao abordar essas questões durante a COP 30, buscamos um compromisso coletivo com a equidade e a justiça para todos os cidadãos, independentemente de sua origem racial ou condição social.

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