Racismo Ambiental – Debate sobre Justiça Climática

racismo ambiental é um tema crucial que merece nossa atenção. Na audiência pública promovida pela comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, o racismo ambiental e a justiça climática serão debatidos. Essa discussão, marcada para as 10 horas no plenário 8, foi solicitada pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP).

O deputado Tatto salienta a importância da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que ocorrerá em novembro em Belém, PA. Essa conferência é um espaço vital para que as questões relacionadas ao racismo ambiental recebam a devida atenção internazionale. As comunidades marginalizadas, muitas vezes, são as mais afetadas por eventos climáticos extremos, o que torna a discussão sobre racismo ambiental ainda mais necessária.

Ao abordar o racismo ambiental, o deputado enfatiza que a pauta ambiental vai além da conservação. Ele destaca a importância da participação ativa das organizações da sociedade civil na luta contra o racismo ambiental e promoção da justiça climática. A Coalizão Negra por Direitos, por exemplo, que reúne 290 organizações, tem trabalhado nas últimas edições da Conferência do Clima para elevar o debate sobre racismo ambiental.

“À medida que discutimos racismo ambiental, precisamos considerar como as mudanças climáticas afetam desproporcionalmente as comunidades negras. Essas comunidades, frequentemente marginalizadas, enfrentam vulnerabilidades maiores a eventos climáticos extremos”, afirma Tatto. Essa percepção é fundamental para que as vozes dessas comunidades sejam ouvidas, garantindo um diálogo que leve em conta suas realidades.

A erradicação do racismo ambiental é um dos principais objetivos. Políticas que assegurem acesso a moradia digna, água potável, saneamento básico e alimentação saudável são essenciais. Segundo Tatto, é preciso proteger bens comuns como águas e florestas para que essas comunidades tenham garantidas suas necessidades básicas e direitos.

“A presença de movimento social é essencial para que a COP 30 incorpore a justiça climática em suas deliberações. O que se busca é que soluções equitativas sejam apresentadas, entendendo que a questão racial e a crise ambiental estão intrinsecamente ligadas”, conclui o deputado.

Em suma, a audiência pública sobre racismo ambiental e justiça climática é um passo importante para garantir que a luta contra as desigualdades sociais e ambientais ganhe visibilidade e ação efetiva nas próximas conferências internacionais.

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