Rota do Guaraná é uma exposição acessível que encanta visitantes com suas obras táteis sobre a cultura do guaraná. Esta iniciativa inovadora, promovida pela Biblioteca Braille do Estado do Amazonas, destaca a importância da acessibilidade em eventos culturais. Neste artigo, exploraremos todos os detalhes da exposição, incluindo a significância de suas obras e o impacto no público.
Rota do Guaraná, inaugurada no dia 22 de outubro, destaca a rica cultura do município de Maués, localizado a 276 quilômetros de Manaus. A exposição é uma forma de celebrar os 356 anos da cidade de Manaus, que será comemorado no dia 24 de outubro. Composta por oito fotografias adaptadas, a mostra é uma verdadeira celebração da identidade amazônica.
As obras dessa exposição incluem elementos que podem ser vistos, tocados e ouvidos, proporcionando uma experiência sensorial única, especialmente para pessoas com deficiência visual. Todas as imagens foram adaptadas pela equipe da Biblioteca Braille, que ofereceu versões táteis das fotos, legendas em braille e QR Codes com audiodescrição. O resultado é uma experiência completa que permite que os visitantes conheçam e sintam as ricas paisagens e a cultura do guaraná.
O gerente da Biblioteca Braille, Gilson Mauro, enfatizou o compromisso da instituição com a acessibilidade ao longo de seus 26 anos de atividades. A ideia de criar uma exposição acessível para celebrar a cidade de Manaus surgiu como uma forma de inclusão, e a colaboração com a fotógrafa Aline Fidelix foi essencial para a realização desse projeto. Com legendas acessíveis e informações em braille, a exposição convida todos a explorarem a beleza de Maués.
A adaptação das obras levou cerca de 12 dias, com a colaboração da equipe técnica da Biblioteca Braille. As fotografias expostas, que capturam desde os cachos de guaraná até a vida cotidiana dos agricultores, foram produzidas por talentos locais, como Bruno Kelly, Larissa Gainete, Aline Fidelix e Isabela Lorenzoni.
Visitantes como Marselha Cauper, que é pessoa com deficiência visual e artista, relataram uma experiência transformadora ao visitar a exposição. Ela mencionou que, pela primeira vez, consegue “ver” uma fotografia pelo toque, além de poder ouvir a audiodescrição disponível via QR Code. Essa interação com as obras permite que pessoas que não enxergam possam imaginar e sentir a arte de uma maneira inovadora. Para Marselha, a acessibilidade é fundamental e deveria ser um padrão em todas as mostras artísticas.
A idealizadora da exposição, Aline Fidelix, compartilhou seu sonho de mostrar a essência do guaraná e da cultura de Maués de uma maneira acessível. Ela ficou emocionada ao ver seu projeto ganhar vida e ser acessível a todos. Rota do Guaraná não apenas homenageia a cultura local, mas também reafirma a importância da arte como um meio de inclusão social.
A mostra ficará disponível no Bloco C do Sambódromo de Manaus até o dia 29 de outubro e também será exibida durante a Feira de Livros do Sesc, nos dias 30 e 31 de outubro e de 1º a 2 de novembro, no Centro de Convenções Vasco Vasques. Com isso, a proposta de inclusão e celebração da cultura amazônica se expande ainda mais, permitindo que um maior número de pessoas tenha acesso a essa experiência sensorial.
Ao final, Rota do Guaraná não é apenas uma exposição, mas uma verdadeira celebração do guaraná, da arte e da acessibilidade, reafirmando a importância de iniciativas que promovem inclusão e diversidade na cultura.
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