Samu é um serviço essencial no Brasil, responsável pelo atendimento móvel de urgência e emergência. No dia 19 de agosto de 2025, a Comissão de saúde da Câmara dos Deputados irá realizar uma audiência pública dedicada ao financiamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Este debate é fundamental, pois a falta de recursos financeiros atinge o Samu em diversas regiões do país.
A audiência acontecerá às 10 horas, no plenário 7, e foi convocada após um pedido do deputado Zé Vitor (PL-MG). O deputado afirma que a escassez de recursos compromete não apenas o funcionamento do Samu, mas também a manutenção da frota de ambulâncias, a qualidade do atendimento e as condições de trabalho dos profissionais de saúde envolvidos.
Zé Vitor destaca a situação crítica de Minas Gerais, onde os consórcios intermunicipais relatam que o valor repassado pelo governo federal para o Samu é insuficiente. Segundo ele, o governo federal atualmente disponibiliza R$ 170 milhões para o estado gerenciar os serviços de urgência, mas esse valor está aquém do necessário, estimando uma falta de R$ 28 milhões para cobrir os gastos atuais. Essa diferença é alarmante, pois impacta diretamente a capacidade do Samu de prestar os cuidados necessários em situações de emergência.
O financiamento do Samu é um tema de grande relevância. A falta de investimento adequado resulta em sucateamento das ambulâncias, redução da frota disponível e, consequentemente, atrasos significativos no atendimento. Em emergências, cada segundo conta, e a insuficiência de recursos PODE ser a diferença entre a vida e a morte para muitas pessoas.
O Samu, que é a “linha de frente” em situações de emergência, é identificado como um serviço vital que atende a vítimas de acidentes, infartos, AVCs e diversas outras emergências médicas. A importância desse serviço ultrapassa os limites do corpo clínico — trata-se de um verdadeiro salva-vidas que opera em situações críticas.
Cabe ressaltar que a audiência pública na Comissão de saúde busca não somente apontar os problemas existentes, mas também encontrar soluções práticas e viáveis para garantir que o Samu funcione de maneira eficaz em todo o Brasil. Com a definição de um financiamento mais adequado, o serviço PODE ser revitalizado e fortalecido, assegurando a qualidade do atendimento prestado à população.
Estar ciente das dificuldades enfrentadas pelo Samu é um passo necessário para mobilizar esforços em prol de melhorias. A sociedade precisa entender que o financiamento do Samu deve ser uma prioridade. Assim, garantir a necessidade de recursos financeiros adequados se torna um clamor abrangente de todos os cidadãos.
Neste debate sobre o financiamento do Samu, a expectativa é que haja um engajamento não apenas dos parlamentares, mas também da sociedade civil, de maneira a pressionar por melhores condições para esse serviço essencial. Só assim poderemos garantir um atendimento mais eficiente e seguro para todos os brasileiros que necessitam de assistência médica de urgência.
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