Humaitá é a comarca escolhida para sediar a primeira ação de 2025.
O juiz Luís Cláudio Cabral Chaves, titular da Vara de execução de Medidas Socioeducativas e coordenador da Central de justiça Restaurativa do Tribunal de justiça do Estado do Amazonas (TJAM), em reunião realizada na segunda-feira (27/01) com representantes da escola Judicial (Ejud) do Tribunal, iniciou as tratativas para impulsionar a interiorização do “Curso de Facilitadores de justiça Restaurativa (JR)” durante o ano de 2025.
A iniciativa atende aos objetivos estratégicos da gestão do TJAM, em consonância com o Eixo Governança da portaria n.º 411 de 02/12/2024 do Conselho Nacional de justiça (CNJ), que recomenda ações dessa natureza em todos os tribunais de justiça do País.
De acordo com o plano de capacitação aprovado pela administração do Tribunal, a próxima comarca a receber a atividade de treinamento será a de Humaitá (distante cerca de 700 km de Manaus). A ação consiste na formação de multiplicadores e é destinada aos gestores e professores das escolas públicas da REDE estadual e municipal de ensino.
Humaitá será o quarto município do interior do Amazonas a receber as atividades do projeto “Interiorizando a justiça Restaurativa”, que historicamente conta com a parceria do Centro de Mídias da Secretaria de Estado de educação e Desporto do Estado do Amazonas (SEDUC), formalizada no Acordo de Cooperação Técnica (ACT n.º 018/2023 – TJAM), por meio de aulas expositivas que têm como objetivo estimular os participantes a aplicar os princípios da justiça Restaurativa em suas rotinas, abordando temas como o diálogo e a resolução de conflitos, com foco na construção de uma cultura de paz no ambiente escolar.
No exercício de 2024 as ações foram realizadas nas Comarcas de Iranduba, Manacapuru e Tabatinga.
Para o coordenador do projeto, juiz Luís Cláudio Chaves, “com o apoio total da presidência do TJAM, da Ejud e a parceria decisiva com a SEDUC e as Secretarias Municipais de ensino, fazer a justiça Restaurativa chegar às escolas é uma revolução. Porém, levar isso para o interior do Amazonas tem um peso ainda maior, devido às condições peculiares e do gigantismo de ser o maior Estado do Brasil. Então, chegar com a justiça Restaurativa, em locais de difícil acesso mostra o compromisso do Tribunal de justiça com esta importante causa”, destacou o magistrado.
#PraTodosVerem – A foto que ilustra a matéria mostra uma das ações realizadas no interior do estado pelo projeto Interiorizando a justiça Restaurativa. As pessoas estão em um ambiente de miniauditório, a maior parte delas está sentada na plateia, acompanhando a exposição feita pela formadora, que aparece em primeiro plano, de perfil para a câmera.
Texto: Nicolle Brito
Foto: Marcus Phillipe | Acervo TJAM
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