3.º Juizado Maria da Penha cria projeto para manter acolhimento psicológico a mulheres em situação de violência doméstica e familiar  

Portal O Judiciário Redação
Fachada do TJAM (Foto: Divulgação/TJAM)

O “Penha Online” foi idealizado para fazer frente ao quadro de distanciamento social provocado pela pandemia da covid-19, enquanto o atendimento presencial não é retomado.Diante da necessidade de manutenção do isolamento social para conter a pandemia da covid-19, o 3.º Juizado de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), adaptou a rotina de atendimento presencial às mulheres em situação de violência doméstica, para oferecê-lo em modalidade virtual, desenvolvendo o projeto “Penha Online”.
“Por meio de mensagens eletrônicas ou contato telefônico, busca-se dar continuidade ao trabalho de escuta e orientação às mulheres, de avaliação dos possíveis riscos sociais aos quais elas estão expostas e de encaminhamento para a rede de proteção às mulheres vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher”, explica Hillene Freire Freitas, psicóloga do 3.º Juizado Maria da Penha.
Desde 2017, quando foi implantado, o 3.º Juizado de Violência Doméstica e Familiar do TJAM oferece o acolhimento psicológico como uma etapa do atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Elas são ouvidas por demanda espontânea ou quando se dirigem ao Fórum para tomar ciência ou solicitar a revogação das medidas protetivas de urgência e para participar do Projeto Maria acolhe.
“A escuta realizada contribui para acolher a mulher e diminuir sua angústia, viabilizando melhores condições e recursos para o enfrentamento da situação de violência. O acolhimento ofertado possibilita o suporte psicológico face à importantes rupturas e, ainda, verificar novos riscos e vulnerabilidades”, ressalta Hillene.
As pessoas interessadas poderão solicitar atendimento, via Whatsapp, pelo número (92) 98416-9273, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h às 13h30, ou enviar e-mail para “[email protected]”, para que a equipe do Juizado possa entrar em contato.
As mulheres em situação de violência doméstica e familiar poderão solicitar prorrogação das medidas protetivas, revogação das medidas protetivas, bem como a solicitar medidas protetivas de urgência, exigindo-se nesse último caso, o envio via e-mail institucional ”[email protected]”, de cópias de documentos identificação da requerente, endereço completo da requerente/vítima e requerido/agressor.
 
 
Com informações do 3.º JEVDFCM
Foto: Raphael Alves / Arquivo TJAM
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