Ad image

Escolas da rede estadual do Amazonas são destaques na Feira STEM Brasil

O Judiciário
O Judiciário


Há 2 horas
Por Agência Amazonas

Duas escolas estaduais de tempo integral de Manaus e duas do interior do estado foram destaques no evento

Publicidade
Ad image

FOTOS: Arquivo pessoalQuatro Escolas Estaduais de Tempo Integral (EETI) do Amazonas foram destaques na Feira Stem Brasil, que visa buscar soluções para problemas de dentro e fora da escola. Em Manaus, as escolas vencedoras foram a EETI Profª Lecita Fonseca Ramos e a EETI Maria Madalena Santana De Lima. No interior, as vencedoras foram a EETI Manuel Vicente, de Coari; e a EETI Nossa Senhora de Nazaré, em Manacapuru.

Campeã na categoria voto popular, a EETI Profª Lecita Fonseca Ramos apresentou o projeto “Produção de Hidratante de Macassá (Aeollanthus suaveolens), uma Atividade Empreendedora e de Práticas Experimentais”.

A aluna Kemily Araújo explica que macassá ou catinga-de-mulata, é uma planta alimentícia não convencional (Panc), e despertou o interesse da comunidade escolar.

Publicidade
Ad image

“Nós buscamos unir os conhecimentos de ciências da natureza e matemática à nossa prática no cultivo de plantas na horta da nossa escola, e assim criamos um produto que consiste na propagação da planta, extração de hidrolato e essência, produção do hidratante, coleta de dados quanto a qualidade do produto e pesquisa por patente”, explicou a estudante.

Com o projeto “Formiga Tucandeira”, a EETI Maria Madalena Santana de Lima alcançou o 3º lugar na categoria AIOTI. O produto foi criado para simular o movimento robótico e modelagem da tucandeira.

Para isso, foi necessário fazer uso de conhecimento acerca dos componentes e dos instrumentos eletrônicos, bem como dos princípios das Ciências da Natureza. Por fim, a parte seguinte apresentou estratégias que propõem uma aprendizagem criativa, curiosa e protagonista, buscando estabelecer conexões construcionistas entre o planejamento e a execução da pesquisa.

Interior – A EETI Nossa Senhora de Nazaré, situada no município de Manacapuru, a 68 quilômetros da capital, foi a campeã no prêmio EVOLTZ de inovação e também ficou em primeiro lugar na categoria Inovação.

O projeto responsável pela seleção foi o “Protótipo de sistema AntiCovid-19 no ambiente escolar com sistema Arduino AC-19”. Ao todo, cinco alunos do Ensino Médio participaram e desenvolveram três dispositivos: uma pulseira com sensor, que informa possíveis infecções por meio da temperatura corporal; um dispenser automático de álcool em gel com sensor de aproximação; e um aferidor de temperatura com termistor de distância acoplado, instalado na entrada da instituição.

Dessa forma, a equipe da EE Nossa Senhora de Nazaré poderá aplicar os principais protocolos de saúde sem precisar do contato físico entre seus integrantes.

“Criamos esses protótipos para que funcionassem sem a necessidade do contato humano, para fazer com que as medidas de segurança fossem cumpridas de maneira ainda mais segura”, explicou Galileu Pires, professor de Biologia e um dos orientadores do projeto.

A EETI Manuel Vicente, localizada no município de Coari, a 363 quilômetros de Manaus, ficou em 1º lugar na categoria Cidade Sustentável com a “Micro Estação de Tratamento” e 2º lugar na categoria Invenções e Inovações, com o projeto “A utilização de substâncias naturais na coloração de núcleo celular”.

A aluna Rhuana Viana Fragoso, conta que a microestação de tratamento deixou água potável com um custo muito baixo, de acordo com os materiais usados para a pesquisa. “A nossa iniciativa tem a proposta de auxiliar famílias que não possuem o tratamento de água potável, visto que essa é uma realidade muito frequente para a população ribeirinha do estado”, disse.

Já o projeto “A utilização de substâncias naturais na coloração de núcleo celular” propõe o uso de substâncias naturais encontradas com fartura na cidade de Coari, como beterraba (Beta sp.), urucum (Bixa orellana), cenoura (Daucus carota), pau-rosa e preciosa (Aniba sp.), açaí (Euterpe oleracea), goiaba (Psidium sp.), bacaba (Oenocarpus bacaba), e caju (Anacardium occidentale), usado na tentativa de conseguir um corante de núcleo de células vegetais de baixo custo.

Compartilhe este arquivo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *