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Estado prepara política de governo e aposta em manejo florestal sustentável como diversificação econômica

O Judiciário
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Há 2 horas
Por Agência Amazonas

O planejamento estratégico, orientado pelo governador Wilson Lima, vislumbra novos vetores que gerem emprego e renda

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Foto: Ramon Arcanjo/SedectiNo intuito de organizar um plano estratégico para a criação de uma política de governo focada no manejo florestal sustentável, que gere emprego e renda para o estado, vários órgãos governamentais ligados à temática, reuniram-se nesta sexta-feira (26/05) no auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), localizado na Avenida Urucará, 595, Cachoeirinha, zona sul de Manaus.

Além dos órgãos do governo, a reunião também contou com a participação de representantes da empresa Mil Madeiras Preciosas, de Itacoatiara. 

O titular da Sedecti, Angelus Figueira, que coordenou a reunião, ressaltou que o foco do encontro “foi para que, por orientação do governador, o estado possa almejar transformar o manejo florestal, em política de desenvolvimento, nas formas da lei e com responsabilidade”. 

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“E nós estamos aqui não só para ouvir a Mil Madeiras, mas ela tem muitas coisas interessantes para nos ensinar. Até porque, dentro do nosso estado, foi quem se instalou e é um exemplo exitoso do ponto de vista ambiental. Então, esse respaldo a gente quer trazer para que as pessoas possam entender, sem generalizar, como é feito quando as pessoas não entendem o que é o manejo florestal e o quanto essa atividade pode ser benéfica para a população, para o estado, para o meio ambiente”, sinalizou o secretário.

Saída econômica

Para o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, a discussão sobre manejo florestal sustentável coordenada pela Sedecti é uma “saída econômica” para o Estado do Amazonas.

“Vejo que é uma das saídas econômicas para o Estado do Amazonas porque passa pelos planos de manejo que a gente considera como planos de manejo sustentáveis. É uma aposta que o Governo do Estado está fazendo em cima do seu maior ativo que é a floresta, além de ser uma forma de organizar as várias instituições aqui presentes para que cada uma possa compor esse plano estratégico que o governador vai anunciar em breve”, frisou Valete.

Para o chefe da Procuradoria do Meio Ambiente (PMA) da Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM), procurador Daniel Pinheiro Viegas, do ponto de vista legal, o Amazonas tem grandes chances de desenvolver o segmento de manejo florestal sustentável.    

“O estado tem todos os instrumentos para realizar o manejo florestal. Temos uma lei estadual que trata e permite a concessão florestal, temos a Secretaria de Estado do Meio Ambiente que é quem faz esse trabalho inicial e que pode, inclusive, fazer essa concessão florestal ou via ADS ou pela CADA. Então, temos a faca e o queijo na mão para ter uma política pública sustentável que garanta o desenvolvimento econômico sem derrubar a floresta”, avaliou o procurador. 

Mil Madeiras

Representantes da empresa Mil Madeiras Preciosas, uma filial do grupo suíço Precious Woods, fizeram uma apresentação onde explicaram seu case de sucesso na cidade de Itacoatiara, onde estão instalados desde 1994 e atuam em operações de manejo florestal sustentável e produção industrial madeireira.

“Esse é um momento ímpar que está acontecendo no Amazonas, pois nós nunca tivemos esse tipo de reunião com o Governo do Estado. Antes, as reuniões aconteciam, mas eram bastante voláteis. Agora vemos uma atenção diferente para o manejo florestal”, declarou o engenheiro florestal e responsável pelo licenciamento ambiental da usina e do manejo da Mil Madeiras, Josué Souza.

Outras reuniões para tratarem sobre os encaminhamentos feitos nessa que foi a primeira com os órgãos relacionados ao manejo florestal, devem ocorrer na próxima semana.

Além da Sedecti, Ipaam, PGE-AM e Mil Madeiras, também participaram do encontro, representantes das Secretarias de Estado do Meio Ambiente, da Produção Rural (Sepror), das Cidades e Territórios (SECT), além das Agências de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e Amazonense de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental (Aadesam).

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