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No Acre, verbas pecuniárias viabilizam máquinas de costura para presídio feminino

Portal O Judiciário Redação

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A presidente do Tribunal de Justiça de Acre (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro, acompanhada da juíza auxiliar da Presidência Andrea Brito, visitou, nesta segunda-feira, dia 5, a Unidade de Regime Fechado Feminino de Rio Branco (URF-F/RB).  Na oportunidade, foi anunciado que o Poder Judiciário destinará mais de R$ 30 mil em recursos para compra de máquinas de costura, entregando novas oportunidades de ressocialização para as apenadas.

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Com mais equipamentos vai ser possível ampliar a oferta de vagas do curso de corte e costura. A qualificação profissional visa a geração de renda, a possibilidade de transformação da própria realidade, recuperando sua autoestima, resgatando e promovendo o laço afetivo família, abrindo novas perspectivas de futuro, visando reduzir os índices de reincidência criminal e da consequentemente a reentrada no sistema prisional.

A desembargadora-presidente visitou a sala onde é ofertado o curso de corte e costura e falou sobre a política de ressocialização como fundamental no processo de reintegrar na sociedade pessoas que foram punidas pela execução de crimes. “Ficamos muito felizes em contribuir por meio das penas pecuniárias com a política de ressocialização, que acreditamos ser essencial dentro do sistema prisional. Pedimos que todas se esforcem em participar de todas as qualificações realizadas aqui, afinal, o ensinamento é a base de tudo, e é o que pode possibilitar uma nova caminhada para cada uma. Todas estão pagando sua dívida pelo que cometeram, mas é muito importante terem a oportunidade de acessar instrumentos que possam proporcionar um outro olhar sobre a vida, uma outra forma de caminhar”, concluiu a presidente.

A magistrada Andrea Brito, titular da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco, agradeceu a presidente e enfatizou que a finalidade da prisão é uma resposta ao ilícito praticado, mas também de reinserção na sociedade.

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“Quero muito agradecer a presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, que fez questão de vir pessoalmente compartilhar essa notícia. Sabemos que esse espaço é desafiador, e sabemos o dia a dia, a vivência de vocês, sabemos que existe uma trajetória, uma história. Por isso respeitamos essa finalidade de privar as pessoas de sua liberdade, a primeira é uma resposta ao fato praticado, o crime. A segunda, é fazer com que haja uma transformação, uma mudança de vida, de perspectiva, que vocês possam ter a oportunidade de acessar uma política que talvez nunca tiveram, que é a política da educação, da capacitação profissional, de compreender a importância de subsistir do trabalho, do trabalho lícito. Que o sistema prisional possa representar essas duas coisas. E as penas pecuniárias é uma ferramenta para contribuir com essa realidade”, finalizou.

Fonte: TJAC

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