Arthur Lira afirma que, se eleito, não terá relação de subordinação com Executivo

Portal O Judiciário Redação

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Lira quer estabelecer pacto com Executivo para avançar nas políticas públicas

Candidato ao segundo mandato consecutivo como presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) apontou o desafio de aprovar uma reforma tributária e destacou a trajetória dos últimos dois anos em que esteve à frente da Casa.

Arthur Lira tem 53 anos, está no quarto mandato, e foi o candidato a deputado federal mais votado de Alagoas em 2022. Ele afirmou que a relação com o governo Lula será de independência.

“Se eleito, quero estabelecer com o Poder Executivo não uma relação de subordinação, mas um pacto para aprimorar e avançar nas políticas públicas, a partir da escuta cuidadosa de opiniões e sugestões de nossas comissões.

Ele afirmou que continuará à disposição de todos os parlamentares sem intermediários e reafirmou o compromisso com a liberdade de expressão desde que não ameace a democracia.

“Podemos ter adversários, mas não somos inimigos uns dos outros. Essa vai ser a tônica da Câmara nos próximos anos”, disse. Lira também afirmou que, se eleito, não concordará “passivamente” com a invalidação dos atos, por recursos da minoria, em Tribunais Superiores.

Retrospectiva
Lira destacou que a Câmara teve produtividade recorde durante a sua gestão.
“Em que pese a maior pandemia da história, nos últimos dois anos realizamos 347 sessões, aumentamos a nossa produtividade em 32% nas comissões temáticas e em 20% no Plenário, e votamos uma quantidade recorde de projetos de iniciativa desta Casa”, disse.

Ele destacou a aprovação de temas sociais, como a garantia do pagamento do Auxílio Brasil e do Bolsa Família, e pautas liberais como a autonomia do Banco Central, o marco legal do saneamento, o marco legal das startups e a Lei do Ambiente de Negócios.

Também chamou atenção para as propostas de interesse da bancada feminina: instituição do Agosto Lilás, a prioridade para o atendimento das mulheres em situação de violência em hospitais e centros de assistência social, entre outras pautas.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Geórgia Moraes

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