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Corte de Contas realiza seminário de combate ao assédio moral

Redação O Judiciário

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), via Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Discriminação (Cpead), promoveu nesta terça-feira (2), o seminário do Dia Nacional do combate ao assédio moral.

O evento foi realizado no auditório da Corte de Contas, de 9 às 11h, com a presença do juiz do Trabalho, Igo Zany e da cientista social, Tainá Andrade.

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A ação serviu como incentivo de ampliar ideais que propiciem um bom ambiente de trabalho, assim como o combate às condutas que reprimem o êxito dos servidores na instituição.

“Ao inserirmos a política de combate aos mais diversos tipos de assédio no ambiente de trabalho, pensamos em algo que colabore para a melhor atuação dos nossos servidores”, destacou o conselheiro-presidente, Érico Desterro.

O primeiro palestrante, o juiz do Trabalho, Igo Zany, abordou temas como o assédio moral e discriminação no trabalho, trazendo uma perspectiva de legislação, identificação de irregularidades e caminhos que o trabalhador deve buscar.

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“O assédio é toda conduta reiterada ao trabalhador que fere sua saúde. Então tudo aquilo que afeta o ambiente de trabalho deve ser pautado, pensado e resolvido, sem que isso traga certames de punição para quem está buscando resolver tal situação. Toda instituição deve ter políticas efetivas de tornar melhor a atuação de seus trabalhadores, e assim como elas, a Justiça do Trabalho está à disposição de todos os cidadãos”, afirmou o juiz do Trabalho, Igo Zany.

A pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidades e Interseccionalidades da Universidade Federal do Amazonas (Gesecs/Ufam) e cientista social, Tainá Andrade, esclareceu termos envolvendo a temática de assédio sexual e como essa prática pode negativar a vida interna e externa ao ambiente de trabalho.

“É essencial discutir políticas de combate e prevenção quanto ao assédio. O silêncio sobre essas questões torna invisível alguns avanços na lei e nas relações de igualdade. A maior parte que sofre com isso são as mulheres, então quando as instituições abrem caminhos para entender, captar e incentivar melhorias com base em resoluções normativas, todo o cenário pode mudar e extinguir esse tipo de comportamento”, explicou a cientista social, Tainá Andrade.

Ainda no encontro, o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Discriminação (Cpead) distribuiu ao público presente, cartilhas informativas relacionadas à temática abordada e placas de reconhecimento pela participação dos palestrantes.

A cartilha está disponível no link: https://www2.tce.am.gov.br/?page_id=58574

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