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ALEAM – Deputado Dan Câmara apela a parlamentares por emendas à PM

Redação O Judiciário

O deputado Comandante Dan (PSC), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), fez um apelo aos colegas parlamentares que destinem emendas para a compra de barcos à Polícia Militar do Amazonas. Ele afirmou que durante as Audiências Públicas realizadas pela Comissão no interior do Estado, e nas suas visitas aos municípios amazonenses ( até agora 54, de fevereiro a maio) o tema “combate à pirataria nos rios” sempre surge como uma necessidade prioritária.
“O que antes só alcançava os barcos de transporte de carga e em algumas calhas de rio, está agora disseminado por todo o território do Amazonas e alcança, desde o ribeirinho, aos navios cargueiros”, disse o deputado. “E a condição logística das guarnições da PM do interior para o combate a esse crime é inversamente proporcional à expansão que ele alcançou nos últimos anos; não se encontra embarcações a serviço da PM em canto algum”,  completou.
“Uma força de segurança pública não pode depender dos favores de terceiros para cumprir suas obrigações legais e regimentais, por isso peço aos colegas deputados que destinem emendas à compra de barcos para a PM, com o propósito de combater os piratas da Região; a situação é urgente”, apelou Dan Câmara. Ele lembrou que uma emenda em favor da PM não vai beneficiar a grupos, ou a segmentos, mas  será benéfica à toda  sociedade.  “Segurança é interesse e responsabilidade de todos”, concluiu.
“Infelizmente, não se pode destinar emendas, nem tão pouco legislar, para a contratação de pessoal, o que é uma prerrogativa do Executivo Estadual, mas estive em municípios com apenas um policial civil para toda a cidade e ele estava exclusivamente na delegacia, vigiando presos; não há dúvidas de que se precisa fazer alguma coisa e de maneira célere”, declarou o parlamentar.
O deputado se dirigiu à liderança do Governo no Legislativo para expressar a necessidade da convocação imediata dos recém concursados, sob o argumento de que a defasagem numérica na tropa é de 8 mil profissionais. E finalizou lembrando a Lei 5.147/2020, que dispõe sobre a convocação de militares da reserva remunerada para o serviço ativo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. “Ferramentas e dispositivos para sanar o problema da segurança pública existem, é necessário aciona-los”, finalizou.

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