ntidade de casos confirmados de dengue, Manaus lidera com 2.753 casos, seguida de Manacapuru (11), Itacoatiara (9), Parintins (8), Presidente Figueiredo (7), Novo Airão (6), Careiro Castanho (5), Rio Preto da Eva (4), Autazes (3), Iranduba (3), Itapiranga (3), Maués (3), São Gabriel da Cachoeira (3), Tabatinga (3), Tefé (3), Urucará (3), Barcelos (2), Boca do Acre (2), Coari (2), Humaitá (2), Itamarati (2), Lábrea (2), Manicoré (2), Novo Aripuanã (2), Presidente Figueiredo (2), São Paulo de Olivença (2), Anori (1), Apuí (1), Atalaia do Norte (1), Benjamin Constant (1), Beruri (1), Boa Vista do Ramos (1), Caapiranga (1), Canutama (1), Carauari (1), Codajás (1), Eirunepé (1), Envira (1), Fonte Boa (1), Guajará (1), Humaitá (1), Ipixuna (1), Iranduba (1), Itacoatiara (1), Itapiranga (1), Japurá (1), Juruá (1), Jutaí (1), Lábrea (1), Manacapuru (1), Manaquiri (1), Manicoré (1), Maraã (1), Maués (1), Nhamundá (1), Nova Olinda do Norte (1), Novo Aripuanã (1), Novo Airão (1), Novo Aripuanã (1), Parintins (1), Pauini (1), Presidente Figueiredo (1), Rio Preto da Eva (1), Santa Isabel do Rio Negro (1), Santo Antônio do Içá (1), São Gabriel da Cachoeira (1), São Paulo de Olivença (1), Tabatinga (1), Tapauá (1), Tefé (1), Tonantins (1), Uarini (1), Urucará (1) e Urucurituba (1).
De acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), o estado registrou 17.229 casos suspeitos de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, entre 1º de janeiro e 14 de março deste ano. Diante dessa situação preocupante, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou o Projeto de Lei nº 159/2024, que tem como objetivo adotar medidas de prevenção à transmissão dessas doenças, especialmente entre gestantes.
Segundo o parlamentar, as arboviroses representam uma ameaça significativa à saúde pública, principalmente em regiões tropicais como o Amazonas. As gestantes, por sua vez, enfrentam um risco maior de complicações relacionadas a essas doenças, como aborto espontâneo, parto prematuro, malformações congênitas e síndrome congênita do vírus zika. Por isso, é fundamental que sejam tomadas medidas eficazes de prevenção e controle.
O projeto propõe que os estabelecimentos públicos e privados do Sistema de Saúde do Amazonas incluam em sua rotina de atendimento às gestantes informações sobre o risco das arboviroses para o desenvolvimento do feto e a saúde da mãe. Além disso, as gestantes terão direito a receber, de forma gratuita, repelentes comprovadamente eficazes contra a transmissão dessas doenças.
Cidade ressalta que essas medidas podem ajudar a reduzir a incidência de infecções entre as gestantes, que são um grupo vulnerável. Além disso, o registro e o monitoramento dessas mulheres pelo sistema de saúde estadual garantirão que elas recebam o suporte necessário durante toda a gestação e pós-parto, incluindo prevenção, diagnóstico e tratamento adequado das arboviroses.
O projeto também prevê que as gestantes que procurarem o sistema público de saúde sejam registradas e monitoradas até o parto e no pós-parto, para que recebam o acompanhamento adequado para prevenção e tratamento das arboviroses.
Com essas medidas de prevenção, o deputado acredita que será possível reduzir a contaminação por arboviroses entre as gestantes, diminuindo a incidência de patologias que afetam tanto as mães quanto os bebês em desenvolvimento. Até o momento, foram confirmados 2.823 casos de dengue, 5 de chikungunya, 18 de zika, 2.066 casos de febre oropouche e 16 de febre do Mayaro no estado. Manaus é o município com maior número de casos confirmados de dengue, seguido por Manacapuru, Itacoatiara, Parintins e outros.