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Deputado Sinésio Campos participa do seminário internacional ‘Desenvolve Amazônia: Fronteira e Bioeconomia na Amazônia Legal’

​uma reunião com o ministro Waldez, em Brasília, e ele nos garantiu que o projeto Manta-Manaus é uma das prioridades do governo federal. O projeto é uma alternativa para o transporte de mercadorias da Ásia para a Amazônia, que atualmente é feito pelo Canal do Panamá, e que demora cerca de 41 a 60 dias. Com a rota Manta-Manaus, esse tempo seria reduzido para 31 a 35 dias, além de ter um custo menor”, explicou o deputado Sinésio Campos.

Na última quinta-feira (21/3), aconteceu na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) a cerimônia de abertura do seminário internacional “Desenvolve Amazônia: Fronteira e Bioeconomia na Amazônia Legal”, organizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O evento contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do governador do Amazonas, Wilson Lima, e do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva. O deputado Sinésio Campos (PT) representou a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na solenidade. Durante o evento, o parlamentar também defendeu a recuperação da BR-319, com o objetivo de integrar efetivamente o Amazonas ao restante do país. O projeto do seminário é apoiado pelo deputado Sinésio Campos desde 2007, por reduzir a dependência do Canal do Panamá ao utilizar uma rota alternativa para os produtos que vêm da Ásia. A mercadoria é transportada por navio ou balsa da Ásia até Manta, no Equador, e depois segue por rodovias até Providência. Em seguida, as balsas levam a carga até Letícia, na Colômbia, e finalmente para o Estado do Amazonas, via Tabatinga. A rota da Ásia à Manaus pelo Canal do Panamá – que é utilizada atualmente – dura de 41 a 60 dias, enquanto a rota via Manta tem duração de 31 a 35 dias e um custo menor. “Essa rota encurta o trajeto em até 25 dias. O presidente Lula já determinou a execução, junto com o ministro Waldez e a ministra do Planejamento, Simone Tebet. É um projeto que entregamos pessoalmente, com o Parlamento Amazônico. É uma luta que sempre travamos, que durou 15 anos, e que começa a se efetivar. Agora lutaremos para alfandegar o porto hidroviário de Tabatinga para viabilizar essa rota, a integração do Pacífico com o Atlântico”, afirmou o parlamentar. De acordo com o ministro Waldez Góes, é necessário identificar as prioridades da Amazônia e o evento é uma oportunidade para isso. Ele apontou sua responsabilidade em aumentar a sinergia e a assertividade nas políticas de bioeconomia e desenvolvimento na região de fronteira, do Amapá até o Rio Grande do Sul. “São áreas muito grandes, onde faltam políticas públicas, e entendemos que é preciso um olhar forte. Por isso, a hipótese de integração da América Latina com o Continente Asiático, por meio do Manta-Manaus, é uma obra muito importante, e está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Temos as rotas muito bem definidas para valorizar as regiões de fronteira”, declarou o ministro, que afirmou que viajará na próxima semana à Tabatinga, município chave para o funcionamento do eixo. Projeto Manta-Manaus O projeto Manta-Manaus é um dos cinco eixos de desenvolvimento prioritários escolhidos pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, comandado pela ministra Simone Tebet, e possui investimentos garantidos pelo novo PAC. “Estivemos em agosto do ano passado participando de uma reunião com o ministro Waldez, em Brasília, e ele nos garantiu que o projeto Manta-Manaus é uma das prioridades do governo federal. O projeto é uma alternativa para o transporte de mercadorias da Ásia para a Amazônia, que atualmente é feito pelo Canal do Panamá, e que demora cerca de 41 a 60 dias. Com a rota Manta-Manaus, esse tempo seria reduzido para 31 a 35 dias, além de ter um custo menor”, explicou o deputado Sinésio Campos.  

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