Durante o Grande Expediente desta terça-feira (09/04), os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) utilizaram seu tempo de fala no plenário Adriano Jorge para discutir políticas públicas relacionadas à mobilidade urbana, denúncias de falta de pagamento a empresas de transporte escolar na zona rural da capital e incentivos do Governo Federal ao estado do Amazonas.
O vereador Lissandro Breval (Progressistas) denunciou, em sua fala, a falta de pagamento a uma empresa responsável pelo transporte escolar de estudantes na zona rural de Manaus. Segundo o parlamentar, a empresa não recebe há sete meses e isso é uma situação gravíssima. Ele questionou o destino do orçamento de mais de R$ 1 bilhão da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e afirmou que o problema não é falta de dinheiro, mas sim de gestão.
O vereador Diego Afonso (União Brasil) também se pronunciou sobre o assunto, afirmando que a falta de pagamento a fornecedores não é uma realidade apenas da Semed, mas de todas as secretarias do Executivo Municipal. Ele citou o exemplo dos estudantes da escola municipal Américo Gosztonyi, no Puraquequara, que estão sem ir para a escola porque a Prefeitura não pagou a empresa responsável pelo transporte.
O vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) leu uma publicação do grupo “Pedala Manaus”, que denunciou a falta de um bicicletário no Mirante Lúcia Almeida, uma obra que custou R$ 70 milhões e não levou em consideração os ciclistas. Ele ressaltou a importância de pensar em mobilidade urbana não apenas para carros, mas também para outros meios de transporte.
O vereador Sassá da Construção Civil (PT) parabenizou ações e investimentos do governo federal no Amazonas, como o aumento no número de empregos na Zona Franca de Manaus e campanhas voltadas para educação, habitação e pavimentação da BR-319 realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).