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No Parlamento Amazônico, Sinésio Campos debate soluções para integração dos estados da região

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) sediou nesta quinta-feira (25/4) a segunda reunião ampliada do colegiado do Parlamento Amazônico, entidade que reúne deputados estaduais dos nove estados da Amazônia Legal para discutir temas de interesse da região.

O deputado Sinésio Campos (PT-AM), vice-presidente da entidade, defendeu a importância de se debater a integração entre os estados amazônicos, seja por terra, água ou ar.

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“Aqui vamos debater a importância da BR-319, que serve não apenas ao Amazonas, mas também beneficia outros estados. Também vamos discutir com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) a questão da sinalização das hidrovias, o que é fundamental para efetivar o eixo Manta-Manaus, que vai ligar o Amazonas ao Oceano Pacífico. Outro assunto importante é sobre os gargalos da malha aérea na região amazônica, que possui cada vez menos voos diretos entre os estados da própria região. Vamos buscar soluções em conjunto com os deputados estaduais de toda a Amazônia” declarou Sinésio Campos.

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), destacou a luta de Sinésio pela efetivação do eixo multimodal Manta-Manaus, projeto de integração que utiliza o rio Solimões para integrar o Amazonas ao Oceano Pacífico e, consequentemente, ao continente asiático. “No primeiro ano que cheguei aqui, fui presidente da Comissão de Transportes da Casa e o deputado Sinésio já falava do Manta-Manaus. Torço para que essa rota vire realidade”, declarou Cidade durante pronunciamento.

O eixo Manta-Manaus é um dos cinco projetos de integração sul-americana escolhidos pelo governo federal para receber investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que chegam a R$ 50 bilhões.

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Durante a reunião do Parlamento Amazônico ocorreu palestra sobre a escassez de voos da aviação civil na região, proferida por Adriano Pinto Miranda, superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Para o presidente do Parlamento Amazônico, deputado Laerte Gomes (PSD-RO), esse é um problema que precisa ser debatido. “São temas que são comuns a todos os Estados da Amazônia legal, pois a população que vive nessas áreas se sente isolada, pois não têm voos, as tarifas altíssimas, e isso cria um prejuízo para a região muito grande, tanto social quanto de investimentos”, declarou o parlamentar.

Ao final da palestra, o deputado Sinésio Campos questionou a dificuldade em solucionar os problemas da baixa oferta de voos e do excesso de cancelamentos. “Será que vai ser preciso uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), igual fizemos com a energia? Aqui resultou na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que é outra agência, definindo prazos, e como a empresa não agiu, decretou a caducidade e acabou intervindo na Amazonas Energia. Quero providências da ANAC, da mesma forma como foi a ANEEL. Será que vai ser preciso uma CPI? Os requisitos de atendimento ao cliente estão sendo atendidos a contento? Queremos uma resposta da ANAC”, indagou Sinésio.

         

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