Na Sessão Plenária desta terça-feira (14/05), os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) abordaram a necessidade de melhorias na área de saúde e infraestrutura da capital. O primeiro a se pronunciar no Grande Expediente foi o vereador Capitão Carpê (PL), que cobrou a reconstrução da Unidade Básica de Saúde (UBS) S-10, localizada na rua Emílio Moreira, no Centro de Manaus. Segundo o parlamentar, o Executivo Municipal havia prometido entregar a UBS reformada até março deste ano, mas até o momento nada foi feito. “Foi prometido para março, estamos em maio e nada. O local está abandonado e em total caos. Foi demolido e não reconstruíram, e como fica o atendimento das pessoas que precisam desse serviço?”, questionou o vereador. Carpê concedeu aparte ao vereador Elissandro Bessa (PSB), que avaliou como inexplicável a demolição da unidade de saúde. “As casas de saúde foram criadas para aproximar o povo dos médicos. Então não tem explicação você demolir uma casa de saúde e não reconstruir nada no local. Isso é dinheiro público que está no chão. Vamos cobrar e o povo quer respostas”, complementou. Outro assunto abordado durante o Grande Expediente foi a situação das áreas de risco em Manaus. O vereador William Alemão (Cidadania) relembrou o deslizamento de terra que matou oito pessoas na Comunidade Pinto D´Água, bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital, em março de 2023. “Há um ano e dois meses houve aquela catástrofe na avenida Topázio, e depois desse tempo todo, não existe uma previsão de obra. A população não tem uma resposta e não tem uma melhora”, cobrou o vereador. O vereador Lissandro Breval (Progressistas) afirmou que o Executivo Municipal não trata os problemas classificados como sérios com prioridade. “Sobre as obras, falta a gestão pública tratar o problema como prioridade. A gestão municipal não faz isso. Quando anuncia a reforma de um parque, o Terminal 4 está nas escuras. Esse é um exemplo simples do que a administração atual opera na cidade”, comentou.