As barreiras físicas, como muros altos, grades, câmeras, alarmes e concertinas (arame farpado com lâminas pontiagudas), são dispositivos instalados em um imóvel ou em seu entorno com o objetivo de desencorajar invasões. Esses elementos são frequentemente utilizados como uma medida de segurança para proteger propriedades privadas, mas será que eles realmente garantem a segurança? Essa questão será abordada no 2º Seminário de Segurança Inovadora, que acontecerá nos dias 23 e 24 de maio, no auditório Belarmino Lins, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), pelo professor Ricardo Brisolla Balestreri, educador e consultor empresarial e governamental, especializado em Estudos Sociais, História, Psicopedagogia Clínica e Terapia Familiar. O professor Balestreri é reconhecido por sua experiência no diálogo “Cidade e convivência pacífica” e já desenvolveu projetos bem-sucedidos na área, como o “Território Pela Paz”, na Região Metropolitana de Belém. Segundo o Comandante Dan, presidente da Comissão de Segurança da Aleam e promotor do evento, é comum que as políticas de urbanização sejam ignoradas quando se fala em segurança pública, mas elas são fundamentais para a construção de um ambiente urbano seguro. Ele ressalta que, muitas vezes, as residências e estabelecimentos comerciais são transformados em verdadeiros presídios, enquanto o espaço público é negligenciado. Para o parlamentar, é preciso criar uma cultura que priorize a construção da paz nas cidades, e não apenas o policiamento ostensivo. Por isso, a Assembleia Legislativa do Amazonas realiza anualmente o Seminário de Segurança Inovadora, que proporciona um intercâmbio de ideias e práticas atuais na área de segurança pública. O tema deste ano, sobre o design ambiental voltado à segurança, é especialmente relevante em um ano de eleições municipais, quando as cidades do Amazonas escolhem seus executivos. O evento é voltado para estudantes e profissionais de áreas relacionadas à segurança e as inscrições são gratuitas, podendo ser feitas pela plataforma Sympla.