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Cessão de Tempo: luta contra o tabagismo ganha apoio da Assembleia Legislativa do Amazonas

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Na última quinta-feira (16/5), a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi palco de uma importante mobilização em prol da luta contra o tabagismo. Durante a Cessão de Tempo, a pedido da deputada Dra. Mayara Pinheiro Reis (Republicanos), representantes dos governos estadual e federal apresentaram estratégias e ações realizadas para combater o uso do tabaco. A sessão destacou a necessidade de políticas públicas mais eficazes e um maior engajamento social, visando a construção de um futuro mais saudável para a população. Dra. Mayara Pinheiro Reis expressou seu orgulho em receber o Controle ao Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) na Assembleia Legislativa, devido ao respeito que a instituição possui. “O Inca possui projetos de extrema importância para o país e hoje vamos falar sobre um desses projetos, que é a sustentabilidade por meio do fortalecimento e coordenação de iniciativas de controle do tabaco em níveis estaduais e municipais. É importante lembrar que o tabagismo é um fator de risco não apenas para vários tipos de câncer, mas também para outras doenças crônicas”, disse ela. A deputada também ressaltou a necessidade de uma legislação mais rigorosa e de políticas efetivas de prevenção. “Investir em prevenção é muito mais benéfico para a saúde pública em geral do que investir apenas em tratamentos especializados”, avaliou. O coordenador do Programa Estadual de Controle do Tabagismo (SES-AM), Aristóteles Conte de Alencar Filho, criticou a histórica propaganda em favor do tabaco, mostrando um anúncio de 1905 indicando um cigarro para combater a asma. “No século XX, a indústria do cigarro conseguiu convencer as pessoas de que o cigarro era bom. E hoje, da mesma forma que os relógios, os telefones, os livros que eram analógicos viraram digitais, o mesmo aconteceu com o cigarro, cachimbo e charuto, com os dispositivos eletrônicos de entrega de nicotina, coloridos, com um design inovador, com mais de 15.500 sabores, tudo para conquistar os jovens e as crianças”, alertou. Apresentando dados econômicos e históricos, Aristóteles afirmou que o valor arrecadado com impostos sobre o tabaco cobre apenas 10% das perdas do país causadas pelo tabagismo, como os gastos com o Sistema Único de Saúde (SUS). “Destaco a importância do legislativo na regulamentação da saúde. Quando iniciamos a luta contra o tabaco, o argumento era de que a indústria do tabaco arrecadava muito imposto, mas na realidade, se tem uma receita de impostos de R$ 12 bilhões e, ao mesmo tempo, o Estado gasta R$ 125 bilhões com custos no SUS, mortes prematuras, infarto, câncer, acidente vascular e fumo passivo. É uma conta que não fecha e não há motivo algum para defender a indústria do tabaco”, concluiu. A Consultora Sênior da Divisão de Controle ao Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão do Governo Federal, também participou da sessão e destacou a importância da conscientização e da implementação de políticas públicas efetivas para combater o tabagismo.  

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