Durante a 41ª Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizada na terça-feira (21/5), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) chamou a atenção para a situação crítica do Hospital de Lábrea, localizado a 762 quilômetros de Manaus. O parlamentar relatou que recebeu denúncias sobre filas extensas, falta de insumos e medicamentos, além de atrasos nos salários dos funcionários. Ele também mencionou a decisão do Estado em contratar uma Organização Social de Saúde (OSS) envolvida em escândalos de corrupção para gerenciar o hospital.
Barreto alertou sobre o erro de contratar uma OSS de fora da região, que não conhece a realidade local e que depende de recursos do Estado para funcionar. Ele cobrou um posicionamento do governo e pediu que assumisse sua responsabilidade com a população. O deputado também mencionou que o Instituto Positiva Social, conhecido como IPCEP, esteve envolvido em escândalos de corrupção em dois estados: Rio de Janeiro e Paraíba.
No Rio de Janeiro, o IPCEP fez pagamentos à empresa Servlog Rio, suspeita de pagar propina ao governador do Estado, Cláudio Castro, no valor de R$ 450 milhões. Já na Paraíba, os contratos celebrados pela OS foram alvos da quinta fase da Operação Calvário, resultando na prisão de três pessoas, incluindo o diretor do IPCEP. Barreto informou que formalizou uma medida cautelar para suspender o contrato de gestão da Secretaria de Estado de Saúde (SES) com o Instituto Positiva Social, mas o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado não permitiu que fosse concedida.