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Unidades do programa Prato Cheio promovem cursos profissionalizantes para usuários

Objetivo é capacitar e estimular a população usuária do programa para o mercado de trabalho

FOTO: Divulgação/Seas

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Nesta quarta-feira (05/06), o restaurante popular do programa Prato Cheio do bairro Petrópolis, zona sul de Manaus, realizou um curso de design de sobrancelhas para o público que almoça no local. Ao todo, dez mulheres participaram da aula.

Esse foi o primeiro de uma série de cursos que serão promovidos pelo programa na capital ao longo do mês de junho. O objetivo é estimular o empreendedorismo e preparar os usuários para o mercado de trabalho.

A professora responsável pelo curso, Lany Moraes, comemorou a iniciativa e destacou a importância do local não ser utilizado somente para a segurança alimentar, mas também para o crescimento pessoal dos usuários.

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“Sabemos que o Prato Cheio é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade e sem emprego, mas além de garantir a comida na mesa, precisamos incentivar que essas pessoas saiam da condição de vulnerabilidade. A turma de hoje foi um sucesso. O design de sobrancelhas, além de ser um conhecimento, pode ser usado, por exemplo, como forma de gerar renda”, disse.

Além da unidade Petrópolis, os restaurantes populares dos bairros Jorge Teixeira e Braga Mendes vão promover cursos de artesanato com garrafa PET e sandálias customizadas com miçangas, respectivamente, ainda em junho.

A iniciativa não se limita apenas a capital. Desde fevereiro deste ano, unidades do Prato Cheio do interior do Amazonas também tem promovido cursos profissionalizantes para os frequantadores. Em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), o público recebeu um curso de confeitaria, enquanto em Presidente Figueiredo (distante 117 quilômetros da capital) os usuários aprenderam o básico sobre panificação.

De acordo com a gerente do Prato Cheio na capital, Myrian Simões, essa iniciativa garante a ampliação de conhecimento aos frequentadores dos restaurantes populares, além de incentivar o empreendedorismo, a geração de renda e a inserção no mercado de trabalho, fazendo com que muitos saiam da condição de vulnerabilidade.

“O Prato Cheio vai muito além de oferecer refeições e garantir a segurança alimentar. Nosso trabalho é também ajudar no desenvolvimento das pessoas que utilizam o programa. Quando criamos oportunidades de negócio, elas podem gerar renda, desenvolver habilidades e garantir a independência financeira dessas pessoas”, afirmou.

FOTO: Divulgação/Seas

Restaurantes e cozinhas

O programa é dividido em dois serviços distintos: os restaurantes populares, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 11 às 13h, com refeições no valor simbólico de R$ 1; e as cozinhas populares, nas quais a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de alimento, de segunda a sábado, também das 11h às 13h. Os cardápios são preparados por nutricionistas e variam de acordo com o dia da semana.

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