O deputado Comandante Dan (Podemos) voltou a tratar da emergência ambiental, que atinge não somente o Amazonas, mas toda a Região Amazônica.
Para ele, falta gestão integrada entre as diferentes esferas do poder público e entre os diferentes poderes. O parlamentar considera que falta,inclusive, um plano integrado de comunicação que faça chegar a informação necessária ao cidadão do interior, o maior atingido pela nova seca recorde na opinião dele.
“Os sete Estados do norte do país estão enfrentando uma tragédia climatológica e hidrológica de proporções inimagináveis e não vi até agora uma ação consistente e continuada, como aquela que foi dedicada quando das enchestes no Rio Grande do Sul, ou do incêndio criminoso no interior paulista. Precisamos da União deslocando postos de comando e controle para a Região, articulando com os estados, montando uma central integrada de logística de recursos aéreos, terrestres e fluviais”, afirmou.
O Comandante Dan considera que a adoção de medidas como essas irá proporcionar um menor custo e melhor desempenho nas ações de mitigação dos impactos da seca na Amazônia e no Amazonas.
“O Amazonas, sozinho, representa 18% do território nacional e seus rios estão secando, alguns municípios já estão isolados e literalmente pegando fogo. Sinto falta de planejamento e ações integradas efetivas e proativas, com metas bem definidas de curto, médio e longo prazo; Precisamos ativar o sistema integrado nacional de comando e controle e fazê-lo funcionar em sintonia com os subsistemas estaduais em parceria com os municípios mais afetados. Imprescindível dar condições de pronta resposta local, onde as ameaças estão em evidência e as ocorrências acontecendo”, declarou o parlamentar.
Ele mencionou como prioritária,para o sucesso da missão, a existência de um plano integrado de comunicação.
“Tudo o que vi agora foram ações reativas e desconexas. Me ressinto, inclusive, da ausência de um plano integrado de comunicação, que comunique verdadeiramente o Plano de ações integradas, se é que existe. O plano de comunicação deve priorizar a sensibilização ao cidadão do interior e promover a informação que é essencial para ele. Onde buscar mantimentos e água potável? Onde buscar assistência médica? Como receber a merenda em casa, principalmente nos casos de ribeirinhos e comunidades rurais? Nosso povo está carente de informação e tomando iniciativas por conta própria”, finalizou.