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Assembleia Legislativa do Amazonas lança Campanha Outubro Rosa voltada às servidoras da Casa

A Diretoria de Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) iniciou, na terça-feira (1º/10), as atividades da 15ª edição da Campanha Outubro Rosa, voltada à prevenção e combate ao câncer de mama e de colo do útero. A campanha tem como finalidade conscientizar e informar tanto as servidoras quanto a comunidade em geral sobre a relevância do autoexame das mamas e da realização dos exames preventivos para o câncer de colo do útero.

As inscrições, que ocorrem de 1º a 7 de outubro, estão abertas para servidoras efetivas, comissionadas e aposentadas.

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O diretor de Saúde da Assembleia, médico Arnoldo Andrade, explica que o trabalho contínuo de conscientizar homens e mulheres servidores serve para a prevenção primária, que é adquirir o hábito de cuidar da saúde, alimentação, estresse e qualidade do sono.

“Sempre digo que a educação tem impacto direto na prevenção primária. Se a pessoa pratica exercícios, dorme bem etc. Já a prevenção secundária se dá quando o paciente faz os exames de rotina, como colesterol e triglicerídeos”, afirmou Andrade.

Andrade acrescentou que, no Outubro Rosa, a Casa faz a prevenção do câncer de mama e do colo uterino. “Nosso apelo para que as mulheres que estão na faixa etária do processo de envelhecimento e que tem algum histórico de alteração no passado, que venha fazer seu check-up, venha verificar como é que está a sua saúde para que não seja surpreendida com a doença”, acrescentou.

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A farmacêutica da Assembleia Legislativa, servidora Gabriela Albuquerque, enfatiza a importância da realização dos exames preventivos, como ultrassonografia, preventivo e consulta com especialista.

“Todo ano a gente faz questão de realizar o Outubro Rosa, porque é uma forma de conscientizar as mulheres de que é preciso realizar o autoexame e os outros exames. Nossas servidoras esperam o ano todo por esse momento, quando são oferecidos todos os exames referentes à prevenção de câncer de colo de útero, de câncer de mama e a gente consegue trazer também os equipamentos para fazer todos esses exames aqui. É muito importante ter um diagnóstico precoce da doença, que é primordial para o tratamento”, explicou.

A servidora da Procuradoria da Aleam, Silmara Lage, realiza os exames preventivos desde o início da Campanha Outubro Rosa na Casa Legislativa. “Fico muito feliz com essas oportunidades que a Assembleia está oferecendo. Já realizo os exames desde quando começou a campanha e me sinto tranquila sabendo que quando chegar outubro, teremos uma semana para fazer todos os exames”, afirmou.

Mais informações podem ser obtidas no telefone (92) 3183-4504.

Campanha

A campanha do Ministério da Saúde em 2024, com o tema “Mulher: seu corpo, sua vida”, busca conscientizar a população sobre a relevância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero, em alusão ao movimento Outubro Rosa. A iniciativa, representada por um gesto de auto abraço, destaca o protagonismo feminino e a importância do autocuidado.

Lançada na última terça-feira (1º/10), a campanha será veiculada em diversas plataformas, como televisão, rádio, internet e em espaços de grande circulação por todo o país.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, superado apenas pelo câncer de pele. Para 2024, estima-se que 73,6 mil novos casos sejam diagnosticados no Brasil, com uma taxa de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Esse tipo de câncer é relativamente raro antes dos 35 anos, mas sua incidência aumenta significativamente após essa idade, especialmente a partir dos 50 anos.

O Ministério da Saúde aponta que cerca de 17% dos casos poderiam ser prevenidos por meio de práticas de vida mais saudáveis.

O câncer de colo do útero, por outro lado, é o segundo tipo mais frequente entre as mulheres no cenário global, perdendo apenas para o câncer de mama.

No Brasil, é o terceiro tumor mais incidente na população feminina, com 17 mil novos casos estimados por ano para o período de 2023 a 2025, correspondendo a uma taxa de incidência de 15,38 casos para cada 100 mil mulheres.

 

         

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