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Sinésio Campos apresenta relatório que aponta o babaçu como alternativa de desenvolvimento para o interior

Na segunda-feira (2/12), a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi palco de uma Audiência Pública promovida pelo deputado Sinésio Campos (PT), destinada a apresentar o Relatório das Atividades da Comissão Especial para a Implementação do Projeto Babaçu no Amazonas. O encontro trouxe à luz o potencial do babaçu como uma solução viável e sustentável para o desenvolvimento econômico do interior do Estado.

O evento contou com a presença de produtores rurais de municípios como Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Canutama, Maués, do Estado do Maranhão, além de especialistas de Brasília. A programação incluiu a II Exposição de Produtos da Cadeia Agroextrativista do Babaçu no Amazonas, um espaço onde extrativistas apresentaram a diversidade de produtos derivados do babaçu, como pães, biscoitos e até sorvete de babaçu, além de cosméticos e artesanatos, destacando o amplo potencial econômico da palmeira.

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Com mais de 500 páginas, o relatório apresentado na audiência é fruto de um trabalho conjunto entre o mandato do deputado Sinésio Campos e órgãos de apoio como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Organização das Cooperativas do Amazonas (OCB/AM). Desde 2021, o grupo de trabalho realizou visitas técnicas e reuniões, resultando em um modelo ideal de agroindústria que pode ser replicado em municípios que possuem babaçu nativo.

A iniciativa reforça a importância do babaçu como um recurso estratégico para o Amazonas. Estima-se que o Estado tenha mais de 20 milhões de hectares de babaçu, com alta concentração nas bacias do Massauari, Andirá e Ariaú. Cada hectare contém, em média, 189 plantas, e cada planta pode produzir cerca de 600 frutos, totalizando um impressionante potencial produtivo de mais de 5,6 bilhões de frutos.

O babaçu é uma palmeira versátil, cujo aproveitamento integral – incluindo folhas, frutos, caule e raiz – permite a produção de óleo, carvão vegetal, papel reciclado, alimentos, cosméticos e fitoterápicos. Esse amplo leque de utilizações posiciona o babaçu como uma importante alternativa econômica para milhares de famílias rurais, oferecendo emprego e renda para comunidades tradicionais, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento sustentável do Estado.

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Durante o evento, Sinésio Campos destacou que o babaçu não é apenas uma oportunidade econômica, mas também uma resposta aos desafios sociais e ambientais enfrentados. “O manejo sustentável dessa palmeira tem o potencial de transformar comunidades, gerando trabalho digno e fomentando uma nova matriz econômica para o Amazonas”, disse.

Como autor da Lei nº 7.176, de 12 de novembro de 2024, que institui a Política Estadual de Incentivo à Produção e Consumo de Babaçu, Sinésio Campos reafirmou o compromisso de seu mandato com o fortalecimento do setor agroextrativista. A Lei estabelece diretrizes para fomentar o uso sustentável do babaçu, consolidando o Estado do Amazonas como um polo de produção e inovação nesse segmento.

 

         

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