violência no campo é um assunto que gera grande preocupação entre diferentes setores da sociedade. No dia 12 de agosto de 2025, a Comissão de direitos humanos, Minorias e igualdade racial da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública focada na violência no campo. Esse debate será um espaço importante para discutir a situação crítica enfrentada por trabalhadores sem-terra, que estão entre as principais vítimas desse tipo de violência.
Estudos da Comissão Pastoral da Terra (CPT) revelam dados alarmantes sobre a violência no campo: em 2024, foram registrados 2.185 conflitos e 13 assassinatos, representando o segundo maior número de mortes nessa década. O deputado Tadeu Veneri (PT-PR), que solicitou a audiência, destaca que povos indígenas, posseiros, quilombolas e trabalhadores sem-terra têm sido os principais alvos de crimes relacionados à terra e à água.
Os dados apresentados durante o debate sobre violência no campo são preocupantes e refletem uma tendência de aumento. Essas informações inserem-se em um contexto mais amplo de luta por direitos territoriais e pela preservação de modos de vida tradicionais, que têm sido fortemente ameaçados. Uma das questões levantadas é sobre os assassinatos, a invasão de terras e as ameaças a lideranças comunitárias. Essas práticas não apenas resultam em perdas humanas, mas também em impactos sociais e ambientais devastadores.
Com a intensificação da produção agropecuária e as práticas de neoextrativismo, a violência no campo se associa a fatores econômicos e políticos. A contaminação das águas e o uso indiscriminado de agrotóxicos são alguns dos elementos que agravam o quadro. O deputado Veneri destaca o trabalho escravo e as ameaças como retratos da ofensiva violenta do capital, que se impõe sobre territórios e modos de vida, acreditando-se que esse contexto é uma questão de direitos humanos que deve ser debatida amplamente.
A audiência pública estará aberta a diversos convidados, incluindo representantes de organizações de direitos humanos, agricultores familiares, lideranças indígenas e quilombolas. A participação desses grupos é vital para dar visibilidade à luta contra a violência no campo e garantir que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas.
É importante que a sociedade como um todo se mobilize em apoio a essas comunidades, pois a violência no campo não é apenas uma questão local, mas uma questão que diz respeito a todos nós. A proteção dos direitos dos trabalhadores rurais e a promoção de uma terra mais justa e pacífica são objetivos que devem ser perseguidos em conjunto.
Em resumo, a violência no campo é um tema relevante que merece atenção e ação. A audiência pública proposta pela Comissão de direitos humanos será um passo importante para discutir soluções e abordar o contexto complexo que envolve esses conflitos. O debate promete trazer à luz as realidades enfrentadas por milhões de brasileiros e reforçar a necessidade urgente de garantir direitos e segurança para todos que dependem da terra para viver.
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