TV 3.0 é a nova era que promete revolucionar a comunicação pública no Brasil. Com a assinatura do decreto presidencial que regulamenta a TV 3.0, o país está prestes a experimentar uma televisão aberta e gratuita com qualidade de som, imagem, interatividade e acessibilidade sem precedentes. Os deputados estão entusiasmados com essa transformação, acreditando que a TV 3.0 representará um verdadeiro marco para a comunicação pública.
A implementação da TV 3.0 ocorrerá por meio da Plataforma Comum de Comunicação Pública e governo digital, que integrará conteúdos das emissoras dos três Poderes. O secretário de Comunicação Social da Câmara, deputado Marx Beltrão (PP-AL), enfatizou a importância desse passo para uma interação mais próxima entre o cidadão e os representantes públicos. Ele comentou: “A nova era da TV no Brasil vem com a assinatura desse decreto. Vamos ter a integração muito maior entre a TV aberta e a internet, trazendo a possibilidade de cada usuário personalizar seu aplicativo, com melhor qualidade de som e imagem.”
Outras emissoras públicas, como a TV Senado e a TV justiça, também estarão incluídas nesse NOVO ecossistema, ampliando o alcance da comunicação pública. Além disso, a transparência é um dos pilares fundamentais da democracia, permitindo ao cidadão acompanhar de perto e fiscalizar o trabalho dos parlamentares.
O presidente do Conselho Consultivo de Comunicação Social da Câmara, deputado Cleber Verde (MDB-MA), compartilhou uma visão semelhante. “A TV Câmara está aí com 2.5 em HDR e nós precisamos chegar com 3.0, que é uma revolução da televisão brasileira, levando, com transparência e linguagem simples, uma comunicação em que as pessoas possam, de fato, compreender o que acontece na Câmara Federal,” afirmou.
Os investimentos na TV 3.0 são significativos, com um total de R$ 7,5 milhões previstos para a implementação dessa nova tecnologia. De acordo com o governo federal, a TV 3.0, também conhecida como DTV+, servirá de estímulo para um setor que atualmente representa R$ 50 bilhões no PIB e gera cerca de 650 mil empregos. O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, destacou que a nova tecnologia será pioneira na América Latina e no BRICS, enfatizando sua importância: “Até junho do próximo ano, estaremos com essa prestação de serviço à disposição do povo brasileiro.”
Uma transição tranquila está garantida, pois nenhum telespectador precisará trocar seu aparelho de TV de imediato. O período de convivência entre a TV digital e a TV 3.0 será de 10 a 15 anos, permitindo adaptações adequadas pela indústria e pelo público. A implantação inicial será feita nas grandes capitais, onde a demanda por tecnologia de ponta é maior.
Entretanto, a implementação da TV 3.0 não está isenta de desafios. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) classificou o decreto como um “momento histórico nos 75 anos de TV aberta no Brasil”, mas também advertiu sobre a necessidade de superar barreiras relacionadas a investimentos em infraestrutura e sistemas de transmissão. O presidente da Abert, Flávio Lara, abordou a importância de políticas públicas que incentivem a modernização da radiodifusão, que incluem financiamentos e programas que permitam o acesso à TV 3.0 ao público de menor renda.
Finalmente, o presidente da Comissão de Comunicação da Câmara, deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), garantiu que o processo legislativo para a TV 3.0 será ágil, com uma análise rápida de projetos relacionados. “Eu já estou imaginando o tanto de projetos que vão começar a desaguar na nossa comissão e, com certeza, a gente vai dar vazão o mais rápido possível de todos esses textos,” afirmou. Com todas as etapas técnicas da TV 3.0 já concluídas no ano passado, o Brasil está mais próximo de uma nova era na comunicação pública.
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