Espetáculo ‘Regionalidades – Parte 2’ celebra diversidade cultural no palco do imponente Teatro Amazonas

Segunda noite do espetáculo reuniu orquestras, corais, balé e bois-bumbás em uma celebração de identidade cultural amazônica

Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e economia criativa

O Teatro Amazonas foi palco, na terça-feira (09/09), de mais uma noite memorável com a apresentação do espetáculo “Regionalidades – Parte 2”. A apresentação reuniu diferentes corpos artísticos do Estado em um mesmo palco, conectando música, dança e tradição em uma homenagem à diversidade que caracteriza a arte produzida no Amazonas. O público que lotou o teatro foi presenteado com uma noite de pura celebração cultural.

O espetáculo “Regionalidades – Parte 2” é promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e economia criativa, e reforça o compromisso do Governo do Estado em democratizar o acesso à arte e valorizar as expressões culturais locais. A fusão entre música erudita, popular, folclore e tradições amazônicas mostrou a força da identidade cultural do Estado e emocionou o público presente.

Repertório

A programação contou com a participação da Amazonas Filarmônica, da Orquestra de Violões do Amazonas (Ovam), do Balé Folclórico do Amazonas (BFA), além do Coral Infantil e Adulto do Liceu de artes e Ofícios Claudio Santoro. Também marcaram presença os solistas Márcia Siqueira e Patrick Araújo, que dividiram o palco em performances de grande emoção.

O repertório trouxe obras de compositores nacionais consagrados, como Carlos Gomes e Claudio Santoro, mas também abriu espaço para criações amazônicas de Ketlen Nascimento, Jorge Miranda, Adriano Aguiar e Braulino Lima, reforçando o compromisso de valorizar a música regional.

Entre as peças apresentadas, estiveram: “Ponteio”, de Cláudio Santoro, com a Amazonas Filarmônica e o Balé Folclórico do Amazonas; “Vermelho”, de Chico da Silva, com Márcia Siqueira, a Orquestra de Violões do Amazonas e participação especial do Boi Garantido; “Sensibilidade”, de Adriano Aguiar e Geovane Bastos, interpretada por Patrick Araújo, com a Orquestra de Violões e a presença do Boi Caprichoso; “Amazônia”, de Ketlen Nascimento, apresentada pela Orquestra de Violões e o Coral Adulto e Infantil do Liceu; e “Boitatá”, de Jorge Miranda, com a Orquestra de Violões, Balé Folclórico e as solistas Luziene Lins e Jessyca Paiva.

Homenagens

Um dos momentos mais marcantes foi a apresentação de “Amazônia”, composição da cantora e compositora Ketlen Nascimento, interpretada pelo Coral Infantil e Adulto do Liceu sob a regência do maestro e diretor do Liceu de artes e Ofícios Claudio Santoro, Davi Nunes. A canção emocionou o público e arrancou aplausos calorosos.

O encerramento ficou por conta de Patrick Araújo e Márcia Siqueira, que, junto ao maestro Davi Nunes, ao Boi Caprichoso e ao Boi Garantido, prestaram uma homenagem ao artista Zezinho Corrêa, interpretando “Tic Tic Tac”, sucesso do grupo Carrapicho. O público se levantou e acompanhou a canção em clima de celebração e dança.

Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e economia criativa

Vozes do espetáculo

O maestro Davi Nunes destacou a importância da UNIÃO entre os corpos artísticos: “Esse tipo de espetáculo é algo fantástico, sensacional, porque a gente se une com o objetivo de cantar aquilo que nós vivemos aqui no Amazonas. Tudo isso é importante para o nosso processo e para a música brasileira. Tenho certeza que o Amazonas está bem atendido com esse tipo de movimentação”.

Para o bailarino Mike Pallon, integrante do Balé Folclórico do Amazonas, a experiência foi de orgulho e dedicação: “É um prazer estar mais uma noite no Teatro Amazonas. Passamos por um processo coreográfico intenso e estar aqui com a orquestra, a filarmônica e os bois é algo mágico”.

E a soprano Jessyca Paiva, da Orquestra de Violões do Amazonas, enalteceu a emoção de se apresentar diante de um Teatro lotado: “É sempre um prazer representar a nossa música e cultura. O retorno do público através dos aplausos compensa todo o nervosismo e dedicação”.

Entre o público, a emoção também foi registrada, como relatou Joyce Guedes: “Foi a primeira vez que entrei no Teatro Amazonas e foi um privilégio. O espetáculo foi emocionante, principalmente pela interação com o público. Saio encantada e feliz com essa oportunidade”.

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